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Toda a gente experimenta situações estressantes todos os dias, quer seja correr para o comboio, levar à pressa uma criança para a escola, ou tentar encaixar 25 horas de actividades num dia de 24 horas. O estresse, por si só, não é mau de todo. Em pequenas doses, alguns tipos de estresse podem ser divertidos, até mesmo benéficos, como o estresse que sente quando se esforça para encontrar um novo desafio físico ou mental (alpinismo ou resolver um problema no trabalho), ou adquirir uma competência nova (aprender a falar uma língua estrangeira ou operar um novo sistema de computador.) Mas o estresse crónico, implacável e indesejado é uma questão diferente. Este tipo de estresse pode ser tóxico para o cérebro e causar alterações fisiológicas que podem afectar profundamente o desempenho mental e acelerar a degeneração cerebral.

Imagem:sapo

 

Quando estamos sob qualquer tipo de estresse, o corpo produz corticosteróides, hormonas especiais que desencadeiam a antiga resposta de “luta ou fuga”, que herdamos dos nossos primeiros ancestrais humanos. Essas hormonas aceleram o corpo para a acção, de modo que possamos escapar de um predador ou caçar a nossa presa. Em condições ideais, a produção destas hormonas é desligada rapidamente, e os seus efeitos dissipam-se. As coisas nem sempre funcionam da maneira prevista. À medida que envelhecemos, é mais difícil o corpo livrar-se das hormonas do estresse. Como resultado, elas permanecem no organismo mais tempo do que a natureza pretendia. Se estiver sob estresse crónico − por exemplo, num processo de divórcio ou a trabalhar num ambiente de alta pressão − vai estar a produzir níveis elevados de corticosteróides que estão a bombardear as células do cérebro com essas poderosas substâncias químicas, durante longos períodos de tempo. Em altas doses, os corticosteróides podem danificar o cérebro. Em primeiro lugar, os corticosteróides podem promover a formação de radicais livres e inflamação. Por sua vez, isso irá danificar a unidade de produção de energia da célula cerebral − a mitocôndria − o que o vai deixar com menos energia para fazer funcionar o cérebro ou limpar os radicais livres. Isto irá acelerar a degeneração cerebral. Em segundo lugar, os corticosteróides são particularmente tóxicos para as células localizadas na área sensível do hipocampo, o centro de memória do cérebro. Na verdade, alguns cientistas acreditam que a perda de memória relacionada com a idade pode ser o resultado de uma vida inteira de exposição às hormonas do estresse. Em terceiro lugar, a exposição crónica às hormonas do estresse pode perturbar a produção de neurotransmissores no cérebro, tais como serotonina, acetilcolina e dopamina, os quais podem afectar o humor, a função cognitiva, ou ambos. Demasiado estresse pode torná-lo deprimido, irritado e esquecido. Quando está estressado, é muito difícil convocar a energia mental necessária para aprender novo material, concentrar-se em projectos, ou permanecer focado na tarefa. E quando o desempenho não está ao nível das suas expectativas, fica ainda mais estressado.

 

As hormonas do estresse também produzem alterações bioquímicas específicas e mensuráveis no corpo, que aumentam o risco de envelhecimento cerebral e doenças neurológicas. Por exemplo, o estresse pode aumentar os níveis de homocisteína, um aminoácido produzido naturalmente pelo corpo. Isso não é uma coisa boa: a homocisteína elevada pode prejudicar o desempenho mental, bem como aumentar o risco da doença de Alzheimer e derrame cerebral. Todas as vezes que está exposto ao estresse, os níveis de homocisteína sobem. Um estudo com mulheres de meia-idade, realizado na Universidade Estadual de Ohio, descobriu que breves períodos de estresse aumentaram os seus níveis de homocisteína de 5,8 para 6,2 micromoles por litro, em média. (Menos de 9 micromoles por litro é considerado normal). Embora este aumento não tenha impulsionado a homocisteína para níveis insalubres nestas mulheres, tal poderia acontecer em pessoas que partem de níveis iniciais mais elevados. Além disso, este estudo investigou o impacto de um evento estressante, não o efeito do estresse crónico e implacável que é vivido por muitas pessoas.

 

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