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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Em Portugal também se morre à espera de uma cirurgia, especialmente se ela for necessária ao fim de semana !
Portugal tem um sistema de doença, perdão de saúde, digno de 3º Mundo. Isto é o que tenho lido e ouvido ultimamente nos Mass Media estrangeiros. Isso acontece, por diversos motivos, mas principalmente devido ao caso recente de um jovem português de 29 anos, David Duarte que perdeu a vida na madrugada de 13 para 14 de dezembro, porque a equipa médica do Hospital S. José que o poderia salvar se recusa trabalhar ao fim de semana por causa da remuneração que o Estado lhe paga !!!
O testemunho da namorada de David Duarte conta como tudo se passou.
Primeiro de tudo, seria de supor que tanto a Ordem dos Médicos convencionais como os próprios médicos convencionais conhecessem o "pai da medicina", nomeadamente Hipócrates, a quem lhe é atribuída a célebre frase "Primum non nocere" ou "Primum nihil nocere" que significa primeiro de tudo não prejudicar ! Esta regra básica e fundamental não foi tida em consideração. Porquê este menosprezo pela vida humana ?
Terá sido um caso único e isolado em Portugal ? Não, casos semelhantes poderão ser às centenas ? Ao certo não sei. Talvez o anterior ministro da "saúde" saiba responder.
Segundo, o ex-ministro Macedo e se um dia se lembrar de elucidar os portugueses porque terá deixado que esta situação de não haver equipa médica ao fim de semana se arrastasse pelo menos desde o início de 2014, assim como a O.M. convencionais não tenha ajudado a resolver esta anomalia. Não deverá ser por falta de dinheiro, afinal ao que tudo indica há equipas médicas a operarem aos fins de semana em alguns hospitais portugueses. A ex-ministra das Finanças disse ainda este ano, os cofres do Estado estavam cheios! E tem havido muito dinheiro para resgatar bancos em Portugal!
Muita gente terá conhecimento de familiares, amigos ou conhecidos que tenham sofrido na pele devido a casos de negligência, tempos de espera exagerados, que estejam nas listas de espera inqualificáveis, que tenham sido impedidos de entrar em hospitais lotados, por causa de centros de "saúde" sem qualidade, que façam parte do tal "grupo" de aprox. 1 milhão de portugueses sem médico de família, que tenham sequelas por causa de inexistência de assistência médica, por causa da qualidade insuficiente dos serviços médico-hospitalares e devido a outras situações anormais na área de saúde.
Este deveria ser um serviço de alta qualidade e de grande nobreza para corresponder aos preços que os portugueses pagam do bolso, através das taxas moderadoras e dos impostos. Sabido é que o Serviço Nacional de Saúde de Portugal é a cada ano que passa, um exemplo deplorável, não só por causa da "austeridade" mas também devido a interesses corporativos que são quase sempre contrários aos direitos do doente e do utente e que até poderão ser inconstitucionais, como se pode ler no seguinte artigo:
Artigo 64.º da Constituição Portuguesa
Saúde
1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.
2. O direito à protecção da saúde é realizado:
a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;
b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável.
3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:
a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação;
b) Garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde;
c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;
d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais e privadas da medicina, articulando-as com o serviço nacional de saúde, por forma a assegurar, nas instituições de saúde públicas e privadas, adequados padrões de eficiência e de qualidade;
e) Disciplinar e controlar a produção, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos químicos, biológicos e farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico;
f) Estabelecer políticas de prevenção e tratamento da toxicodependência.
4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.
O texto actual da Constituição da República Portuguesa foi aprovado pela Lei Constitucional n.º 1/2001, de 12 de Dezembro.
Será que a O.M. convencional vai continuar apegada ao tão famoso numerus clausus ? Ou será que ainda não tem conhecimento da desertificação do interior português que também é devido à falta de médicos ? Há uma regra básica no mercado de trabalho, a concorrência melhora a oferta e a qualidade.
Profissionais de saúde recusaram trabalhar ao fim de semana! A vida do doente não é importante para a medicina alopática/convencional?
Houvessem mais profissionais de saúde com mais brio e possívelmente este não teria sido mais um caso triste para fazer subir as estatísticas de mortes, ao fim de semana.
Uma coisa que não foi ainda mencionada pela imprensa portuguesa, mas que se lê e ouve esporadicamente pelo resto da Europa é sobre o tráfico ilegal de órgãos humanos. Segundo consta, o tráfico existe na Europa e sobretudo no sul da Europa e não é só no Kosovo, Grécia...Em Portugal e em princípio, só quem tenha o cartão Individual de Não Dador de órgãos é que estará isento de ter de doar seus órgãos!
Resumindo: Caros portugueses, sejam sensatos e evitem adoecer ao fim de semana!
Fontes:
Imprensa portuguesa
ARTE.tv
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