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Uma professora da Universidade de Harvard e de Freiburg (Friburgo) recentemente fez a falsa afirmação que o óleo de coco é “puro veneno.” A professora de Epidemiologia Karin Michels disse em uma palestra na Universidade de Freiburg da Alemanha que o óleo de coco não é apenas “puro veneno”, mas também é “uma das piores coisas que você pode comer.”

Foto:pravda-tv.

 

Ela disse que o problema é o teor de ácidos graxos/gordos saturados do óleo, que ela acredita poder elevar os níveis de colesterol, principalmente o mau/ruim LDL.

Existem vários grupos, que são praticamente financiados por empresas farmacêuticas, afirmam que o óleo de coco é ruim para o coração por ele ter aprox. 85% de gordura saturada. Na realidade, o que é realmente ruim é o resultado para a indústria farmacêutica, já que muitos benefícios do óleo de coco ajudam as pessoas a ficarem saudáveis. Este é o mesmo grupo que passou tantos anos dizendo aos que sofrem ataques cardíacos que eles poderiam comer todos os açúcares e adoçantes que eles queriam, desde que evitassem todas as gorduras.

A professora Karin Michels terá feito esta polémica e falsa afirmação sobre o óleo de coco, promovendo o óleo de canola/colza! Pois. Só que o óleo de colza tem vários problemas, a colza estadunidense é transgénica, geralmente contaminada com pesticidas (como quase todos os produtos alimentares estadunidenses) e para agravar o quadro ela tem um rácio de ómega-3 para ómega-6 dos piores, i.e. de aprox. 1:20 quando o ideal tal como nos tempos ancestrais seria de 1:1. Por isso, nós nunca recomendamos a colza/canola de modo algum, até por as sementes serem provenientes da Monsanto. Além de que esse óleo, vai causar a quem o consumir inflamações no seu organismo que podem chegar a formar tumores.

Como se isto não bastasse, ela também defende o óleo de peixe! De aquacultura. Ou seja de peixes que sobrevivem em piores condições ainda que as aves dos aviários.

Ela também afirma que não devemos restringir o glúten na alimentação! Será que ela desconhece a realidade, existem seres humanos que têm intolerância quando não alergia ao glúten.

 

Mas esta segunda-feira, Karin Michels já veio pedir desculpa pelas palavras que usou. Ela disse que não intencionava causar receios junto da população mas sim informar! Pois sim...

 

Mas de onde Karin Michels retirou essa ideia absurda sobre o óleo de coco?
Trabalhando nas declarações da Prof. Michels: Cerca de 1/3 das teses apresentadas na palestra estão erradas.

Karin Michels baseou-se num estudo do grupo Zong et al (2016). 

Neste estudo, no entanto, o óleo de coco não foi investigado ou pesquisado, as correlações foram determinadas no contexto de questões imprecisas feitas a um ritmo de 4 anos.

Para uma melhor compreensão para os leitores, nos estudos da correlação pergunta-se, quantas vezes comeu isso no  passado, sem qualquer supervisão e medição científicas. Como os indivíduos questionados respondem de forma imprecisa, esses estudos têm o segundo pior caso de evidência científica (classe III) e, portanto, sem evidências.

 

O que dizem realmente especialistas?

Especialistas, como o biólogo de Tübingen, cientista do esporte/desporto Dr. Wolfgang Feil, chefe do grupo de pesquisa do Dr. Feil, estão consternados:

De facto, o óleo de coco é um dos alimentos mais bem estudados até hoje. Os estudos constataram que o óleo de coco tem muitos efeitos positivos sobre o corpo humano: ele não é apenas bom para o coração e vasos sanguíneos, mas também alivia a inflamação gengival ou diminui mesmo os efeitos colaterais da quimioterapia. Efeitos positivos também foram obtidos em doenças como a doença de Alzheimer e doença de Parkinson."

Segundo Feil, há, infelizmente, especialistas que não conhecem os estudos relevantes e, portanto, espalham uma ideia desactualizada. "É confuso quando estes peritos têm títulos como doutoramento e professor e, apesar da existência de bons estudos, apresentam teses sem factos. É uma bagunça." conclui Feil.

A razão para a prestação de falsas declarações sobre o óleo de coco é a crença equivocada ainda em curso de que os ácidos graxos/gordos saturados são ruins per se. De acordo com os estudos da correlação, estes tinham caído em descrédito na década de 1960. 

Em 1967, a indústria do açúcar refinado pagou a  cada 1 dos 3 cientistas, milhares de euros (usd) para que eles afirmassem em público que as gorduras eram prejudiciais e aumentavam o risco de ataque cardíaco/enfarte/infarto.

 

"Das 64 afirmações de Prof. Michels , sobre o óleo de coco, encontramos 24 delas que são comprovadamente falsas, por não corresponderem ao estado actual da ciência." diz Feil.

 

Por que o óleo de coco não é um veneno e os erros da Prof. Michels

O óleo de coco é claro que não é tóxico. O óleo de coco é um bom alimento. E os médicos de alimentação/médicos de nutrição que trabalham cientificamente, têm acesso a imensos dados científicos bem fundamentados. Entretanto, há vários milhares de estudos e de pesquisas que podem ser consultados quando se trata de questões como: o que é uma alimentação saudável e equilibrada? Que nutrientes são importantes? E quais alimentos são recomendados?

Infelizmente, ainda existem especialistas que não conhecem muitos estudos relevantes e, portanto, espalham crenças antigas.

 

Não existem estudos humanos positivos sobre o óleo de coco?

Da mesma forma, Prof. Michels acredita que não há nenhum estudo humano positivo, sobre o óleo de coco. No entanto, isso não corresponde minimamente à realidade sobre os estudos actuais sobre o assunto.

 

As seguintes propriedades positivas já são conhecidas sobre o óleo de coco, precisamente por haver estudos em humanos:

+ Óleo de coco melhora em casos de doença de Alzheimer
Novos estudos demonstram que o óleo de coco melhora os sintomas desta doença (de la Rubia Orti 2018, Hu Yang 2015). (Cunnane 2016, Reger 2004). (Fernando, 2015).

+ Óleo de coco diminui inflamações nas gengivas e formação de placa dentária
E isto pode acontecer logo ao fim de 7 dias quando se pratica diariamente a cura bucal com óleo de coco (Peedikayil, 2015). Este efeito anti-micróbios já antes tinha sido estudado e constatado por Ruzin et al (2000).

+ Óleo de coco impede a progressão da doença de Parkinson
Constatdo num novo estudo de Mischley et al (2017) efectuado com 1053 pacientes com Parkinson.

+ Óleo de coco é benéfico para o coração e vasos sanguíneos
Prior et al (1981) em um estudo da ilha Tokelau constatou que não existem doenças circulatórias, apesar de ali a energia da alimentação ser 63 % proveniente de óleo de coco. O mesmo constatram  Lindeberg e Lundh (1993). Outro estudo de Assunção et al (2009). Outro estudo  Cardoso et al (2015) . E por fim outro estudo de Müller et al (2003).

 

Nota bene:
O óleo de coco é um bom alimento e saudável. Sobretudo se for biológico e virgem (espremido a frio).

A função fisiológica do ácido Alfa-linolênico e com base no conhecimento actual é para apenas produzir ácidos gordos/graxos essenciais como EPA e DHA. Caso os valores de EPA e DHA se situem na faixa normal, então, os mesmo que os valores de ácido Alfa-linolênico sejam baixos isso acaba por ser de importância secundária.
Importância.

 

Para nós os melhores óleos são os seguintes:

1º Óleo de cedro (de pinhões/nozes). Tem um sabor muito agradável, aveludado com sabor a nozes. Proveniente da Taiga na Sibéria. É muito caro, por a sua produção ser toda artesanal, tudo biológico e ecológico e ter uma energia raramente vista. Este óleo é medicinal e bebe-se uma colher de chá em jejum e também se coloca em saladas ou outras comidas.

2º Óleo de cânhamo. Tem sabor peculiar e não é para toda a gente por ter um forte sabor. Também não é barato.

3º Óleo de coco. Muito bom e dá para fritar sem perder as suas qualidades.

4º Azeite (de oliva). Também é bom sem dúvida. Pena que a qualidade deste azeite vai deteriorar-se devido aos países do sul da Europa terem aderido à oliveira híbrida e transgénica, produz muito azeite e azeitona mas de qualidade muito duvidosa.

5º Óleo de grainha/semente de uva. Muito bom devido aos seus anti-oxidantes. Preço elevado.

 

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Fontes:

allesroh

Dr. Feil

Das Kokos-Buch: Natürlich heilen und genießen mit Kokosöl und Co.

Kokosöl: Das Geheimnis gesunder Zellen

Pravda-TV

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