Medicinas Tradicionais / Medicinas Alternativas / Medicinas Naturais / TnC

Existe vantagem em adiantar relógios 1 hora em períodos do ano – o horário de verão? Não para a sua saúde ou sequer consumo de energia. Então porquê todos os anos estas mudanças agressivas verão/inverno continuam a ser adoptadas?

Estudos e investigações publicados (Alemanha, Croácia, Rússia, Suécia e EUA), demonstraram aumentos na ordem de 29% (um enorme aumento), nos ataques cardíacos (enfartes do miocárdio) e outras doenças cardíacas na população, logo na primeira semana do horário de verão. Aumento de confusão, desalento, depressão, mudanças de humor e irritabilidade são também confirmados.

Os países do sul do hemisfério norte são mais afectados dos que por exemplo os países do norte da Europa.

Quanto se gasta de dinheiro público com os tratamentos, afastamentos e aposentadorias provocadas por esse aumento?

Implantar um fuso horário de 1 hora em toda população é uma agressão ao nosso relógio biológico. Os ritmos e ciclos biológicos, principalmente o sono e a alimentação, determinam em grande parte nossa saúde e bem-estar. A maioria de nós, por força dos estudos e/ou trabalho, já é obrigada a empurrar os limites desses ritmos ao extremo, indo de regra dormir mais tarde e acordando mais cedo do que seria seguro e recomendável. Com o horário de verão, o indivíduo que normalmente acorda às 06:30 da manhã passa a acordar às 05:30 – sim, pois embora o relógio digital marque 06:30, o relógio biológico marca 05:30. O sono foi cortado em 1 hora. Justamente aquela última hora em que o sono é mais apreciado e rico em sonhos memoráveis para a maioria de nós. Acordamos mais cansados, porém o trabalho e a escola não perdoam. Aumenta o stress, aumenta a sonolência durante o dia, aumenta a probabilidade de acidentes causados pela sonolência, diminui a produtividade, altera-se o humor. Aumenta o número de crises de enxaqueca e outras doenças cujas exacerbações podem ocorrer mediante saídas da rotina.

O sistema imunitário é um dos sobrecarregados, com as mudanças de horários anuais. Por isso as pessoas adoecem e ficam de cama. Não esquecer que somente o ar poluído pode conter até 1 milhão(!) de partículas artificiais que comprometem seriamente o sistema imunitário humano. Para além disto, há ainda a salientar que a água da torneira pode chegar a conter até 200.000 partículas estranhas ao nosso organismo e a carne/peixe e legumes/frutas convencionais podem também conter milhares de partículas artificiais/sintéticas que vão sobrecarregar o organismo/sistema imunológico humano.

E o que dizer de quem trabalha no campo e na lavoura? Para o organismo e os ciclos biológicos desses trabalhadores, que normalmente já acordam muito mais cedo que os habitantes das cidades, tal mudança é ainda mais perversa!

Quanto custa tudo isso aos cofres públicos e aos nossos próprios bolsos?

Sim, é verdade que existe um processo de aclimatização após cerca de 1 semana, quando a maioria de nós (mas não todos), idealmente, consegue se adaptar ao fuso horário. Mas o custo dessa 1 semana pode ser imenso, em termos financeiros, para a população. E como é possível medi-lo, se não se consegue nem mesmo comprovar algo tão objectivo quanto a economia de energia eléctrica no país? Tudo o que se divulga de economia são estimativas, sem comprovação científica.

E se existem estudos sérios, mostrando a ausência de economia de energia eléctrica com o horário de verão, então por que continuar a impor ao organismo de toda uma população de crianças, adultos e velhos mais esse stress?

Se o governo realmente se preocupa com seus gastos e com a saúde da população, é importante que suspenda a lei que institui o horário de verão. Nosso relógio biológico controla um grande número de funções vitais do organismo. Um bom sono é crucial para uma boa saúde e já está cientificamente comprovado que o adiantamento e posterior atraso dos relógios em uma hora traz problemas à saúde.

Há pessoas que nunca chegam a habituarem-se à mudança do horário!

Na Europa, a Rússia já há anos foi a única nação que aboliu as alterações horárias verão/inverno, a pedido da sua população.

Para quando a abolição também definitiva desta agressão à nossa saúde?

Fontes:
DAK

Krankenkasse

Spiegel

Nina Weber

MedizInfo

Dr. Alexandre Feldman

The New England Journal of Medicine