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Para além do ferro, as carências em vitaminas B12 é uma das causas de anemia. A falta desta vitamina, essencial à maturação dos glóbulos vermelhos, origina a sua libertação prematura pela medula óssea. Estes são grandes e anormais (megaloblastos). Entre as anemias megaloblásticas, a mais frequente deve-se à deficiência em B12 por má absorção na última parte do intestino delgado (íleo).

Para a B12 dos alimentos ser absorvida é necessária a presença de factor intrínseco, uma proteína produzida no estômago. A causa mais comum da sua falta é a gastrite atrófica auto-imune.

Imagem:joyxotea

 

Doença inflamatória gástrica, rara antes dos 40 anos e mais frequente nas mulheres, resulta da produção pelo organismo de anticorpos que inactivam o factor intrínseco e agridem as células da parede do estômago (células parietais) atrofiando-as. Em consequência, a B12 dos alimentos não passa ao sangue e, uma vez esgotada a que se encontra armazenada no fígado, gera-se uma anemia que, sem tratamento, tem uma evolução lenta e grave. Daí ser designada por anemia perniciosa (AP).

Embora tenha os sintomas habituais das anemias (fadiga crónica, fraqueza, falta de ar, cefaleias, palidez da pele e mucosas, etc.), bem como inflamação e ardor na língua, a falta de B12 origina sintomas neurológicos progressivamente mais graves que vão desde os formigueiros e perda de sensibilidade nas mãos, pés e pernas até à depressão e à demência. Outras causas da AP são a ablação do estômago por razões cirúrgicas (cancro), doenças intestinais inflamatórias (Doença de Crohn) ou a carência alimentar.

 

Mitos:

- Quem come carne não sofre de deficiência de vitamina B12, nem de anemia. Falso, pois uma grande percentagem da população que come carne, sofre destas deficiências. As causas, podem ser variadas, o facto é a qualidade da carne ter vindo a degradar-se há décadas, devido a transgénicos, OGM, antibióticos, hormonas, dioxinas,pesticidas e deficiente acondicionamento dos animais e a ganância de alguns degradaram a carne para patamares degenerativos/corruptivos.

- Só a proteína animal pode fornecer a vitamina B12. Falso. Os microrganismos podem estar presentes nos legumes e contribuírem dessa forma para o fornecimento da vitamina B12. O problema é que ao lavarmos os legumes, exterminamos dessa forma essa fonte de B12.

- Os vegetarianos e veganos, padecem de anemia e de B12. Falso. Alguns poderão sofrer sim, porém não sofrem mais do que aqueles que não são vegetarianos/veganos.

Conheço pessoalmente veganos (alguns há décadas) que fazem regularmente exames, cujos resultados são exemplares. Não tomam suplementos. Acontece que nunca lavam os legumes e fruta das suas hortas.

 

A deficiência de B12 pode atingir qualquer pessoa, no entanto a deficiência pode agravar nos seguintes casos:

  • - Beber bebidas alcoólicas e refrigerantes
  • - Depressivos, sobretudo os de longa data
  • - Diabéticos, devido alguns dos fármacos que utilizam
  • - Grávida
  • - Idosos
  • - Quem bebe leite e tem intolerância à lactose
  • - Quem come apressadamente e sem mastigar
  • - Quem sofre de alergia/intolerância ao glúten
  • - Quem toma Omeprazol
  • - Quem se submeteu a uma cirurgia que requer longa convalescença
  • - Quem utilize comida do forno micro-ondas
  • - Quem vive frequentemente sob stress
  • - Tiver mais de 30 anos
  • - For vegano ou vegetariano e ingira frequentemente comida               plastificada/industrializada/convencional e/ou exagerar na higiene dos alimentos
  • - For ou já ter sido anémico(a)
  • - Mulheres, sobretudo com menstruação para além dos habituais 5 dias e/ou com fluxo abundante para além de 1 a 2 dias (anti-conceptivos geralmente alteram o período natural)
  • - Sofrer de problemas digestivos, absorção
  • - Tiver baixa acidez estomacal
  • - Tiver colesterol a mais de 230
  • - Tiver disfunções hepáticas
  • - Tomar medicamentos bloqueadores de ácido
  • - Viver perto de linhas de média ou de alta tensão 

O exame do sangue feito pelo laboratório orienta o patologista clínico para o diagnóstico.

Para além da hemoglobina estar baixa e existir uma macrocitose devida aos megaloblastos observam-se também anomalias nos glóbulos brancos (leucócitos) que têm o núcleo com mais de seis lóbulos. A confirmação da existência de AP é feita pelo doseamento da B12 no sangue, a qual está muito abaixo dos valores normais. A existência de doença auto imune do estômago é diagnosticada pela presença no soro do doente de anticorpos anti-factor intrínseco e anti-células parietais.

Por fim a gastrite atrófica é confirmada por biópsia da mucosa gástrica. O tratamento óbvio é a administração de B12 intramuscular que pode ser por via oral em casos de carências alimentares.

 

A deficiência oculta que coloca o cérebro em perigo

Infelizmente, isto afecta 1 em 2 adultos idosos. Muitos de nós estão familiarizados com os sinais característicos do envelhecimento: declínio da força e energia, confusão mental e “lapsos da idade”, irritabilidade, dificuldade em dormir, perda de audição e visão, e a lista continua.

A maioria das pessoas atribui esses sintomas ao facto de “estar a envelhecer”, mas a verdade é que nenhum destes problemas está realmente relacionado com o envelhecimento normal e saudável.

Com muita frequência, há uma deficiência vitamínica facilmente remediável subjacente a muitos destes sintomas, fazendo-nos sentir mais velhos do que a nossa idade!

No entanto, essa deficiência raramente é detectada pelos médicos, até se manifestar como uma doença neurológica grave, demência, doença mental, fadiga crónica, doença cardiovascular, cancro ou pior ainda. 

São esses os sintomas da deficiência de vitamina B12, que afecta quase 50% das pessoas idosas. Se já experimentou algum dos sintomas acima descritos, é imprescindível que tome medidas antes que ocorram danos irreversíveis.

A boa notícia é que os sintomas da deficiência de vitamina B12 podem ser remediados de forma fácil, rápida e barata. Mas é fundamental que tome o tipo certo de vitamina B12.


A vitamina B12 é essencial para o próprio fundamento da vida. É um dos alicerces que o corpo usa para produzir ADN. Mantém o funcionamento óptimo do sistema imunológico, regula os ciclos do humor e sono, e é crucial para a produção de energia, sendo por isso conhecida como a “vitamina energética”.

A vitamina B12 também protege o cérebro e sistema nervoso, ao manter os nervos saudáveis e a comunicar de forma ideal. A pesquisa emergente está a mostrar que a B12 ajuda a diminuir os níveis da hormona do estresse homocisteína, tornando-se um agente vital na manutenção da saúde do coração e do cérebro.

O declínio cognitivo é uma séria preocupação para todos nós, à medida que envelhecemos. As estatísticas são sombrias: quem viver até aos 80 anos tem 50% de probabilidades de sofrer uma perda severa da função cognitiva.

Isso significa que uma em duas pessoas irá sofrer perdas mensuráveis da função cerebral! A boa notícia é que obter suficiente vitamina B12 pode reduzir drasticamente o risco.

Os cientistas compreendem agora que o declínio cognitivo relacionado com a idade está ligado a um processo no corpo que envolve uma diminuição da massa cerebral. Na verdade, o cérebro diminui à medida que se envelhece. Esta redução na massa cerebral está directamente relacionada com a perda de memória e da função cognitiva.

Outro estudo mostrou que indivíduos idosos com níveis mais elevados de vitamina B12 no sangue tinham menor diminuição do cérebro do que indivíduos com níveis mais baixos. Aqueles com maiores níveis sanguíneos de B12 e maior tamanho do cérebro tiveram uma pontuação mais elevada em testes de memória e cognitivos.

Estudos recentes têm mostrado que cerca de 1 em 2 adultos idosos têm níveis perigosamente baixos de vitamina B12. Quanto mais velho maior é o risco, mas as pessoas mais jovens não estão imunes a danos.

Num estudo recente da Universidade Tufts, os pesquisadores descobriram que quase 1 em cada 4 pessoas com mais de 26 anos de idade estão no limite da deficiência em vitamina B12 e, por conseguinte, podem já estar a experimentar sintomas.

A pior parte é que os médicos geralmente erram o diagnóstico dos sintomas da deficiência de vitamina B12. Então, prescrevem medicamentos que não fazem nada para resolver o problema, mas têm bastantes efeitos colaterais destrutivos.

A razão pela qual a grande maioria das pessoas fica deficiente em vitamina B12 não tem nada a ver com a ingestão de B12, mas sim a capacidade de absorver essa vitamina dos alimentos.

Ao longo dos anos, o revestimento do estômago perde gradualmente a capacidade de produzir ácido clorídrico, que é necessário para absorver a B12 dos alimentos. O uso de certos medicamentos também pode diminuir a secreção ácida do estômago, o que dificulta ainda mais a absorção de vitamina B12.

É por isso que a administração sublingual (debaixo da língua), assegurando que a B12 vai directamente para a corrente sanguínea, sem passar pelo aparelho digestivo, é absolutamente essencial com suplementos de vitamina B12.

A forma de vitamina B12 que se encontra na maioria dos produtos é a cianocobalamina, que é composta por uma molécula de cianeto ligada a uma molécula de cobalamina (B12).

O cianeto é um veneno tóxico que o corpo não consegue metabolizar e, ao longo do tempo, pode-se acumular nos tecidos cerebrais com resultados desastrosos.

Actualmente, demasiados suplementos de B12 no mercado são feitos com esta forma praticamente inútil de vitamina B12. Este é um exemplo clássico de empresas que economizam para poupar dinheiro à custa da saúde, o que é realmente estranho que o legislador deixe passar no meio de tantos decretos a avulso no quotidiano.

A pesquisa mostrou que a forma mais segura e eficaz de B12 é a metilcobalamina, em administração sublingual (debaixo da língua) em vez de um comprimido.

A via sublingual garante a absorção directamente na corrente sanguínea, ignorando o tracto digestivo, o que a torna eficaz mesmo para quem não pode absorver a vitamina B12 dos alimentos. Com uma B12 sublingual, irá experimentar um aumento imediato na energia, clareza mental e humor.

Quanto à dose correcta, a maioria dos especialistas recomenda 1.000 mcg por dia de metilcobalamina sublingual. Por vezes, pode ser necessário tomar até 15.000 mcg por dia para trazer os níveis até um patamar óptimo e restaurar a energia, função mental, equilíbrio e humor. A vitamina B12 não tem interacções medicamentosas conhecidas e nunca demonstrou quaisquer efeitos adversos ou tóxicos em humanos, mesmo quando administrada em doses muito elevadas.

 

Eis os sinais da deficiência de vitamina B12, que podem gerar:

- Anemia

- AVC

- Confusão mental

- Depressão

- Desaparecimento da menstruação nas mulheres com menos de 50 anos

- Descontrolo no sistema urinário

- Doenças cardíacas

- Dor nas articulações

- Icterícia

- Imunidade fraca

- Inchaço na língua

- Irritabilidade e mudanças de humor

- Falta de energia e fraqueza

- Formigueiro nas extremidades

- Paranóia

- Perda de audição e visão

- Perda de memória

- Problemas de sono persistentes

- Problemas digestivos

- Respiração rápida ou palpitações cardíacas

- Tonturas ou vertigens

 

 

Nota: Prefira os legumes e fruta biológicos, da região onde vive e de agricultores de sua confiança. Não lave os legumes e a fruta, não descasque a fruta (desde que sejam de proveniência de sua CONFIANÇA). Não cozinhe excessivamente, prefira tempos curtos. Assim, a B12 lá contida não é eliminada e pode ser aproveitada por si.

Um dia a ciência poderá vir a ser consensual quanto ao tipo de vitamina B12 é a mais adequada. 

 

Fontes:

zentrum der gesundheit

Gesundheit

prawda-tv

São como um pero

Naturologia/Naturopatia

sapo.cv

Cura pelas plantas

Cura pela natureza

Que o teu alimento seja o teu único medicamento! Hipócrates - Pai da Medicina

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Partida de uma anjinha

Com saudade lembrando que ela fazia parte de EQUIPA. Paz a sua alma e espirito.