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Actualmente, o AVC é a principal causa de morte em Portugal, atingindo não só idosos ou adultos. Apesar da idade habitual de diagnóstico situar-se entre os 65 e os 75 anos, um acidente vascular cerebral, AVC, pode acontecer já aos 20 anos. Isto acontece quando se dá a ruptura de um vaso sanguíneo do sistema nervoso ou existe um coágulo e dessa forma parte do cérebro deixa de receber o necessário fluxo vital de sangue e daí o cérebro entrar em uma fase muito crítica.

O AVC pode dever-se a hemorragia, AVC Hemorrágico i.e. perda de sangue de sangue dos vasos, esta forma bem mais grave mas também menos frequente e, a isquemia, i.e. falta de transporte de sangue ao cérebro, designa-se por AVC Isquémico.   

Porque pode surgir cada vez mais cedo?

Quando se pensa no AVC, pensa-se em pessoas com idades avançadas, geralmente a partir dos 50 anos, pode ocorrer no entanto em idades mais jovens como por exemplo em adolescentes e cada vez mais em jovens adultos.

Um adolescente ou um adulto jovem pode sofrer um AVC devido a um aneurisma cerebral, malformação arteriovenosa cerebral ou até mesmo trombose venosa cerebral.

Causas

Colesterol elevado (acima dos 220, ter em conta não só o total mas também o "mau" colesterol e o "bom" colesterol), diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial,  e triglicéridos elevados.

Má alimentação e horários alimentares e de sono insensatos, uso de alimentos de agricultura intensiva/convencional (repleta de químicos), gorduras animais, refrigerantes e carga emocional forte.

Os alimentos pré-cozinhados, com aditivos, corantes e conservantes prejudicam a saúde. 

Os "alimentos" de várias cadeias de refeições rápidas, promovem a doença em vez da sua saúde.

Como prevenir

Saiba como está o seu colesterol total, assim como o bom e o mau colesterol.

Vigie a glicemia.

Consulte a sua tensão arterial (Normal será 120 - 80).

Mantenha o peso normal e evite sobretudo o excesso de peso.

O exercício físico regular ajuda a manter a saúde. Nem que seja uma caminhada diária de 45 minutos.

Evite os alimentos ricos em gorduras saturadas (bolos e doçaria, carnes, fritos e grelhados de carne).

Prefira gorduras saudáveis como o azeite e/ou óleo de coco e modere a ingestão de sal marinho. Elimine o sal vulgar, - vulgo cloreto de sódio - da sua cozinha.

Prefira comer frutas frescas, vegetais e frutas secas ao seu gosto. Recomenda-se comer pelo menos três a cinco porções de frutas e vegetais por dia.

Um estudo da Universidade de Wageningen, afirma que comer alimentos de polpa branca como banana, maçã, pepino e pêra reduz o risco de AVC em aproximadamente 50%.

Evite também o álcool, drogas e o tabaco. Ter em conta que as emoções negativas e fortes podem provocar um AVC.

Segundo dados transmitidos pela OMS, o AVC mata quase 7 milhões de pessoas nos países  ocidentais.

Sinais de alarme:

A Sociedade Portuguesa de AVC define os sintomas de um derrame cerebral pela nomeação dos "3 F":

- Desvio da face;

- Falta de força num braço;

- Dificuldade em falar.

Mas estes estendem-se a outros sintomas associados. 

Ter uma dificuldade súbita em mexer um braço, uma perna ou ambos de um lado do corpo, uma falha repentina na visão, a diminuição da sensibilidade ou "formigueiro" num dos membros, a dificuldade em caminhar ou entender as pessoas à sua volta, bem como dores de cabeças fortes são alguns dos sintomas em que esta doença se manifesta.

Diagnóstico em 24 horas

Quando se detecta algum destes sintomas deve procurar-se urgentemente um técnico de saúde, perante a suspeita de um AVC. Depois irá realizar a digitalização do cérebro nas 24 horas seguintes ao derrame. Este pode ser feito através de uma TC (tomografia computadorizada) ou de uma ressonância magnética, permitindo confirmar a ocorrência do AVC, saber de que tipo se trata, qual a área da lesão e respectiva gravidade.

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