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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
O consumo de álcool nem sequer tem de ser frequente, basta beber 1 vez ou 2 para que o desenvolvimento dos bebés já tenha risco de ser afectado.
De acordo com um estudo recentemente realizado no Canadá, há cerca de 8 em cada 1000 bebés que nascem com o designado Síndrome Alcoólica Fetal/Síndrome Fetal Alcoólico – SAF/SFA, e que revela ainda que uma em cada 13 mulheres que consomem álcool na gravidez dão à luz um bebé com distúrbios do espectro da Síndrome Alcoólica Fetal.
Esta síndrome aumenta o risco de a criança desenvolver deficiências físicas (dismorfismo facial), mentais, comportamentais e até mesmo de aprendizagem.
O estudo, publicado na revista JAMA Pediatrics, avança que a equipa de investigadores analisou a frequência com que os bebés nascem com SAF, em crianças desde o nascimento até aos 16 anos de idade, em 187 países.
De acordo com o estudo no Indian Express, apesar de a região europeia ser aquela que mostra níveis mais elevados, com cerca de 20 casos de SAF por cada 1000 crianças, o leste da região mediterrânea mostrou ter a menor prevalência.
Não existem dados seguros e recentes sobre Portugal mas ao que consta, os valores estão acima da média europeia, sobretudo desde o início da crise iniciada em 2008.
O Presidente da Sociedade Portuguesa de Alcoologia, afirma que "quase 50% das grávidas continuam a consumir bebidas alcoólicas de um modo inapropriado"!
Daí não ser surpresa, os tão conhecidos comas alcoólicos dos estudantes universitários nas "queimas das fitas" e as internacionalmente já conhecidas incursões dos adolescentes portugueses em terras de Espanha que terminam por vezes em "enfrascamento" e em actos de vandalismo.
No Brasil os dados de 2014 aponta para 12 em cada 1000 bebés.
Álcool e gravidez
A Organização Mundial de Saúde considera que não se deve beber rigorosamente nada se uma mulher estiver grávida ou a amamentar. A maioria das mulheres consome álcool antes de saber que está grávida. O consumo de álcool por uma mulher grávida pode produzir alterações físicas, cognitivas e comportamentais irreversíveis na criança que está para nascer. A mais grave dessas consequências é o Síndrome Fetal Alcoólico (SFA), cujos critérios mínimos de diagnóstico são: atraso de crescimento pré- ou pós-natal, envolvimento do sistema nervoso, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, alteração do Coeficiente de Inteligência e do comportamento e dismorfismo facial. Pelo menos dois dos sinais apresentados a seguir devem estar presentes: microcefalia, microflalmia e/ou fissura palpebral pequena, filtro nasal hipoplásico com lábio superior fino e hipoplasia do maxilar. Outras das consequência do consumo de álcool durante a gravidez são o aparecimento na criança que vai nascer, do Distúrbio do Desenvolvimento Neural Relacionado ao Álcool e Defeitos do Nascimento Relacionado com o Álcool. A prevenção destas doenças é feita quando a abstinência de álcool numa mulher grávida é total.
Imagem do tempo do Salazar: aventadores
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