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Sesta prolongada pode levar à criação de falsas memórias

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Em comparação com quem não dormiu uma sesta, os participantes de um estudo realizado pela Universidade de Lancaste - Inglaterra, mostraram maior tendência a acreditar que tinham visto... o que na realidade não viram.

 

Uma dupla de investigadores, John Shaw e Padraic Monaghan, testou 2 grupos de pessoas, a quem foi mostrada uma lista de palavras. Um grupo dormiu depois um máximo de 1 h e 45 min, enquanto o outro não teve direito a sesta. Todos os participantes foram, em seguida, convidados a olhar para um ponto fixo no ecrã de um computador, enquanto 48 palavras apareciam e desapareciam no lado esquerdo ou direito desse ponto, e a carregar numa tecla de "sim" ou "não" conforme tivessem ou não visto esta palavra na lista inicial.

Imagem:madridman

 

"Cama", "descanso", "acordado", "cansado", "sonho", "sesta", "ressonar" eram algumas das palavras mostradas inicialmente. A segunda parte incluía a exibição de vocábulos parecidos ou de significado relacionado, como "sono".

O grupo que tinha dormido uma sesta tinha "significativamente maior probabilidade" de acreditar que tinha visto da primeira vez estas palavras "para enganar".

 

Este efeito de criação de "memórias falsas" na sequência do sono diurno não se mostrou, no entanto, igual para os dois hemisférios do cérebro: "Descobrimos que apesar de o sono aumentar o reconhecimento de memórias falsas no geral, este varia consoante o hemisfério que é acedido durante a recuperação, com a metade direita do cérebro a ser mais susceptível às falsas memórias e o esquerdo a mostrar-se mais resiliente."

O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação e criatividade, enquanto ao esquerdo se associam mais os aspectos lógicos.

 

Nota bene:

A sesta/soneca/cochilo pode ser benéfico desde que não ultrapasse os 10 a 30 min, a partir daí a situação inverte-se e prejudica mais do que favorece. Isto já tinha sido noticiado em 2015 e 2016.

 

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Fonte:

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3 comentários

De Anónimo a 09.05.2018 às 09:15

Bebida tem um composto que evita a ação de bactérias que provocam cáries e danos á gengiva. Descoberta poderá ajudar na criação de produtos de higiene oral mais eficientes.
Depois de mostrar os ganhos ao coração e ao intestino gerados pelo consumo do vinho, cientistas revelam que uma das bebidas mais populares do mundo também pode beneficiar a saúde bucal. Por meio de experimentos em laboratório, pesquisadores espanhóis observaram que os polifenóis — substâncias antioxidantes presentes na uva, no chocolate, no azeite e em alguns vegetais — podem combater bactérias que provocam cáries e danos às gengivas. Os achados foram publicados na revista americana Journal of Agricultural and Food Chems e poderão ajudar na criação de produtos de higiene oral mais eficientes.

Os benefícios gerados pelo consumo de polifenóis foram atribuídos ao fato de que esses compostos são antioxidantes — evitam o envelhecimento e previnem doenças. Mas trabalhos científicos recentes indicam que a substância também pode promover a saúde ao interagir ativamente com bactérias no intestino. Com base nesse mecanismo, os pesquisadores espanhóis analisaram o polifenol de uvas usadas na produção de vinho para identificar se ele tinha capacidade de proteger dentes e gengivas, como isso ocorreria em nível molecular e o que aconteceria se o composto fosse utilizado em conjunto com probióticos.

“Nós estudamos suas propriedades como terapia para prevenção periodontal e cariogênica, bem como a ação combinada entre polifenóis de vinho e cepas probióticas orais na gestão de doenças bucais derivadas de micróbios”, complementa Victoria Moreno-Arribas, pesquisadora do Instituto de Investigação e Ciências da Alimentação (CIAL), em Madrid, e principal autora do estudo científico.

No experimento, a equipe analisou dois polifenóis do vinho tinto — os ácidos cafeico e o p-coumarico —, extratos de uva e extratos de vinho tinto comercialmente disponíveis. Todos os produtos foram testados em modelos de laboratório feitos com tecidos de gengiva, e analisou-se a ação de bactérias que prejudicam os dentes e as gengivas, causando problemas como placa dentária, lesões e doenças periodontais (infecções gengivais). “Testamos concentrações que, normalmente, são encontradas no vinho, 50 a 10 micrograma por mililitro, e descobrimos que esses dois polifenóis eram, geralmente, melhores em proteção bucal quando comparados às outras amostras, como o extrato de vinho”, destaca a autora.

Na segunda etapa da pesquisa, os cientistas combinaram os polifenóis estudados no experimento anterior com o Streptococcus dentisani, micro-organismo que a equipe acredita funcionar como um probiótico, ou seja, trabalha em benefício do intestino. A mistura rendeu resultados ainda mais positivos: os polifenóis se mostraram mais eficientes no combate a bactérias maléficas aos dentes.

Segundo Victoria Moreno-Arribas, ainda não é possível decifrar exatamente o que provoca os efeitos protetivos dos polifenóis presentes no vinho para a saúde bucal, mas ela e a equipe identificaram alguns pontos que ajudam a entender melhor os resultados obtidos. “Nossos dados também mostraram que os metabolitos formados quando a digestão dos polifenóis começa na boca podem ser os responsáveis por alguns desses efeitos protetivos aos dentes”, diz.

Função natural

Heloisa Crisóstomo, presidente da Associação Brasileira de Odontologia do Distrito Federal (ABO-DF) e dentista da clínica Dental Concept, em Brasília, explica que a ação protetiva dos polifenóis se dá, originalmente, por conta da necessidade dos alimentos de se defenderem de ameaças naturais, como a radiação ultravioleta e os insetos. “Ao serem ingeridos, eles provocam essa ação antioxidante no organismo”, explica. “Ao ler sobre o tema, também vi que essa ação detectada no estudo não tem o risco de gerar uma superbactéria, o que também é algo bastante positivo.”

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