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Rosa-mosqueta

Imagem:saude.abril.

 

Não se sabe ao certo a origem desta flor, mas suas propriedades cosméticas são bem conhecidas desde a Roma antiga. Na América, chegou primeiro no Chile pelas mãos dos colonizadores espanhóis e até hoje cresce nas encostas dos Andes. Fonte de vitamina C e carotenoides, e com óleo rico em ácidos graxos/gordos insaturados, é um excelente regenerador dos tecidos, melhorando a textura da pele. Já o ácido transretinoico é responsável pelos seus maiores méritos: diminuir cicatrizes e apagar alguns tipos de manchas. A substância acelera a recuperação dos tecidos ativando os fibroblastos, células que fabricam as fibras de sustentação da pele, como o colágeno. 

 

História e curiosidades
As rosas são cultivadas há mais de 3.000 anos e são consideradas um símbolo universal de beleza e amor. As pétalas brancas simbolizam um amor mais inocente enquanto as vermelhas simbolizam um amor mais apaixonado. As pétalas rosadas denotam um amor simples e feliz. As amarelas simbolizam ambição, amizade e ciúmes. A referência aos cães se dá porque a flor já foi usada para o tratamento de mordidas de cachorros raivosos. Durante a Segunda Guerra Mundial, civis e soldados britânicos consumiram os frutos como fonte de vitamina C.

 

Nome científico: Rosa canina

 

Família: Rosaceae

 

Nomes populares: Rosa canina, rosa-selvagem, rosa-de-cão, rosa-primitiva, rosa-mosqueta, rosa-silvestre, rosa-primitiva, Hunds-Rose ou Hundsrose (alemão), rosa canina (espanhol), églantine (francês),  rosa selvatica (italiano), rosae (latim). 

 

Constituintes químicos: Acetaldeído, ácido ascórbico, ácido t-retinóico, ácido quínico, ácidos orgânicos, aminoácidos, antocianinas, benzaldeído, caroteno, citral, citronelol, eugenol, licopeno, metil-éster, quercetina, quercitrina, pectina, rubixantina, sais minerais, saponina e tanino. 

 

Fins medicinais: A flor ajuda no tratamento de queimaduras e alterações na pele causadas pela radioterapia. No dia a dia, o óleo ajuda a prevenir a formação de estrias. Cicatriz hipertrófica e hipercrômica, queimadura, quelóide, regeneração da pele, prevenção de estrias principalmente em gestantes, tratamento de pele danificada por tratamento radioterápico, quelóides, cicatrizes grossas, sardas, resfriados, queimaduras, diarreia. 

 

Parte utilizada: óleo extraído das sementes. 

 

Como usar: Para atenuar manchas e cicatrizes, pingue gotas do óleo na região a ser tratada, massageando/massajando com movimentos circulares por 2 a 3 minutos, para garantir a absorção dos componentes. Cremes e loções funcionam, desde que tenham, no mínimo, 3% de óleo em sua fórmula.

 

Uso na culinária
Na culinária, as hips podem ser comidas cruas ou colocadas em doces. A flor pode ser acrescentada a tortas, pães, bolinhos, saladas, molhos e sopas. As pétalas podem ser consumida após a parte branca e amarga da flor ser retirada, podendo usada como guarnição em doces e bolos comemorativos, além de fazer parte em frutas e saladas. A pétala pode ser misturada em  sandes delicadas e deliciosas. Os doces preparados com as flores são muito comuns na Turquia.

 

Atenção: O óleo é contra-indicado para peles com acne, pois pode agravar o quadro. Deve ser usado à noite, pois pode causar fotossensibilidade. Pessoas sensíveis podem desenvolver alergia.

 

Contra-indicações/cuidados: podem ocorrer reacções alérgicas e irritações. 

 

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7 comentários

De Anónimo a 10.04.2018 às 22:24

Podíamos começar esta reportagem a contar como é ser mãe de uma criança deficiente em Portugal, com um apoio do Estado que não chega a 150 euros, quando só a cadeira de rodas adaptada custa 20 mil. Ou como o esqueleto sem vontade de Inês se desmorona se a mãe não tiver forças para aqueles vinte quilos de existência, com um cérebro competente a comandar um corpo incapaz de obedecer. Seria mais do que justificado.

Mas este trabalho é sobre o antes. 
Sobre aquilo que chega a causar mais dor do que a doença – o erro. Sobre o que podia ter sido diferente (11% dos internamentos resultam em complicações evitáveis) ou desculpado (se alguém o admitisse). O que podia até ser compensado (caso médicos e juízes vissem o mesmo que as vítimas – e o sistema jurídico estivesse desenhado para proteger os mais fracos).

Em Portugal, queixar-se implica enfrentar médicos que se recusam a admitir o erro; administrações hospitalares que não deixam os clínicos admiti-lo, mesmo que quisessem; leis diferentes para quem é atendido no sistema privado ou no Serviço Nacional de Saúde (SNS); uma Medicina Legal a analisar agora processos apresentados há dois anos; uma Ordem dos Médicos a admitir que se atrasa ao ponto de deixar prescrever processos disciplinares.

Esta é a história de um sistema ineficiente. Não exatamente porque erra – ato que sempre irá com a condição humana –,
mas porque esconde, desculpabiliza e pouco ou nada faz para evitar voltar a cair.

Graça Domingues: "A maminha foi-se. Estou cheia de cicatrizes. Como se tivesse remendos. Umas calças rotas. Acontecem estas coisas porque ninguém se queixa"
Graça Domingues: "A maminha foi-se. Estou cheia de cicatrizes. Como se tivesse remendos. Umas calças rotas. Acontecem estas coisas porque ninguém se queixa"

Gobnçalo Rosa da Silva

SAÚDE E JUSTIÇA: DUPLA AGONIA
O avô sustenta-lhe a cabeça, a avó desprende as fitas da cadeira que evitam 
a queda de um corpo comprido para os 9 anos de vida, a mãe pega-lhe ao colo. 
O esforço ímpio de três adultos para uma criança não rouba os sorrisos a nenhum dos membros da família.

Mas quando Margarida Leal, 39 anos, recorda o dia do parto, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, depois de uma gravidez sem problemas, as expressões mudam: “Às oito da noite tive uma contração que não parava. Dores horríveis. Pedi ajuda. Mas o parto só aconteceu mais de duas horas depois.” E esse tempo, lê-se no relatório do Instituto de Medicina Legal, devia ter sido encurtado: “A partir das 20.16 horas há uma mudança do padrão cardiotocográfico fetal (CTG), tornando-se, no mínimo, num padrão suspeito. Assim, dado que se tratava de uma grávida com 
41 semanas de gestação (…), deveria ter sido, de imediato, efetuada a rutura artificial das membranas corioamnióticas, visando observar as características macroscópicas do líquido amniótico.”

A conclusão não foi suficiente para condenar o médico do Garcia de Orta que assistiu Margarida. Contactado pela 
VISÃO, o hospital nega as acusações: “Não houve qualquer atraso na realização da cesariana, pelo contrário foi a mesma antecipada.” Mais, recusa qualquer causalidade entre a deficiência de Inês e o parto: 
“As lesões cerebrais irreversíveis não foram consequência do parto, mas do período certamente longo mas impossível de determinar clinicamente, de aspiração de mecónio pelo feto e consequente dificuldade ou privação respiratória.”

Argumentos que levariam ao arquivamento da queixa. Mas Margarida continua convicta de que tudo deveria ter sido diferente. A Inês “começou pelo fim”, resume, “nasceu morta”. Só aos seis meses é admitido o diagnóstico de paralisia cerebral. “Fizeram-nos imensos exames para tentarem provar que havia doenças congénitas, mas não encontraram nada. O hospital quis ocultar para não assumir culpas. 
É quase infantil esta reação: esconder, fazer de conta que nada aconteceu...”

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