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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Na semana em que nasce a primeira associação de apoio a vítimas de negligência médica em Portugal, uma investigação da Visão, conta-lhe vários casos que têm estado fora dos holofotes mediáticos. Seguem-se apenas alguns poucos exemplos dos muitos que sucedem em Portugal.
Os dados apontam que em alguns países europeus como a Alemanha, os erros médicos ou negligência médica mais as suas drogas farmacêuticas são a 3ª causa de morte. No EUA os erros médicos e as drogas farmacêuticas são de longe a 1ª causa de morte.
Aqui ficam alguns casos que foram registados em Portugal:
Até ao Tribunal Europeu
- O marido de Isabel Fernandes morreu em 1997, depois de uma operação, aparentemente simples, a pólipos nasais. Em Portugal, não só nunca lhe deram razão, como arrastaram o caso por quase 20 anos. Mas, em 2015, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado a pagar-lhe uma indemnização de 39 mil euros, criticando o tempo excessivo para analisar o caso.
Cadeira de rodas
- Entrou no British Hospital, em 2009, para uma operação ao tendão de Aquiles e ficou numa cadeira de rodas. Isabel Pestana recorreu à Justiça, mas a instituição foi sempre negando culpas. Até que, em 2016, o Supremo Tribunal de Justiça condenou o serviço privado ao pagamento de 95 mil euros de indemnização.
Tumor de 1 quilo
- Um dos casos mais falados em 2016 foi o da jovem de 19 anos a quem nunca terá sido detectado um tumor cerebral – apesar de, segundo a família, ter ido onze vezes à urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel. Três anos a pedir ajuda aos serviços de saúde não foram suficientes para alguém desconfiar dos desmaios e descontrolo urinário de Sara Moreira, que nunca terá sido submetida a uma TAC. Só a autópsia, em 2013, permitiria saber a verdade, descoberta tarde demais: um tumor cerebral superior a um quilo (1,67kg). Contactado pela VISÃO, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa esclareceu apenas que “existe uma acção da família no tribunal administrativo e fiscal de Penafiel para efeitos de indemnização”. Estando a decorrer um processo de inquérito no DIAP de Penafiel, o caso encontra-se em segredo de justiça.
Amputada
- Depois de esperar quatro anos por uma cirurgia às varizes, no Hospital Garcia de Orta, em Almada, Anabela Borges, 38 anos, acabou com a perna esquerda parcialmente amputada, em 2012. Até este desfecho, Anabela foi operada cinco vezes depois de lhe ter sido cortada uma artéria em vez de uma veia. Contactado pela "Visão", o hospital esclareceu que chegou “a acordo com a utente Anabela Borges, na sequência dos acontecimentos que conduziram à amputação de uma perna após uma cirurgia às varizes”. Recusando-se a revelar o valor, o Garcia de Orta adianta que indemnizou a doente afectada, “como forma de compensação pelos danos causados”.
No livro "Segurança dos Doentes -- uma abordagem prática", do cirurgião cardiotorácico que foi apresentado salvo erro em 2010, em Lisboa, o director do serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Marta, em Lisboa, aborda um tema que lhe é caro e que sempre defendeu: a segurança dos doentes.
José Fragata lembra que, em cada cem internamentos hospitalares, ocorrem dez eventos adversos (conhecidos como erros médicos), dos quais 30 por cento terão "consequências nefastas" e cinco por cento efeitos "muito graves" que podem conduzir à morte. José Fragata sublinha que "a ocorrência de eventos adversos não tem só custos de danos físicos e psíquicos para os doentes (as suas primeiras vítimas), mas afecta ainda a reputação de profissionais e das instituições (as suas segundas vítimas), predispondo ao litígio e à quebra de confiança entre as partes". Mas existem outras consequências: o agravamento dos custos "por perdas de eficiência relacionadas, predominantemente, com os aumentos do tempo de internamento".
"É verdadeiramente muito mais económico tratar sem complicações do que remediá-las", escreve o cirurgião, enumerando, além dos custos hospitalares directos, os custos sociais indirectos, perda de dias, indemnizações, entre outros. O autor indica nesta obra estimativas sobre quanto os eventos adversos oneram os custos da saúde: quatro por cento do orçamento geral do Ministério da Saúde, sendo este valor de dois por cento só para os eventos adversos evitáveis.
Segundo José Fragata, "da totalidade dos eventos adversos, cerca de 50 a 60 por cento seriam totalmente evitáveis". Escreve o autor que "o peso dos erros não terá tanto a ver com a frequência da sua ocorrência, mas também com o impacto e a gravidade dos eventos adversos por eles contaminados". O especialista exemplifica com a área da prescrição, na qual a frequência de eventos adversos "será grande, mas nem sempre as suas consequências serão gravosas.
É contudo sabido que quanto mais perigosos os fármacos , maior o risco de efeitos adversos que provocam, e quanto mais diferenciada e extensa uma intervenção cirúrgica, maior o risco de consequências graves, em caso de acidente". "Não espanta assim que os acidentes, envolvendo a cirurgia e a área dos cuidados intensivos tenham um peso maior, baseado na gravidade dos danos produzidos", lê-se no livro. O médico defende que "sempre que ocorre um incidente ou acidente, este deve ser imediatamente declarado, com o fim de conhecer a sua incidência e estudar os seus mecanismos de ocorrência e, também, para evitar que se repita".
Nota:
Quem não se recorda dos casos das mortes dos comandos/militares em que tudo leva a crer o médico poderá ter sido negligente?
E do comissário da TAP?
Só nos últimos 27 ou 28 anos morreram no EUA 3 milhões de pessoas devido às drogas farmacêuticas. Esta já é a principal causa de morte nesse país. Acresce a isto os imensos casos de erros médicos, faz subir ainda mais esta cifra já demasiado negra.
Em 2014, a caixa de previdência alemã, AOK, reportou que devido a erros médicos ocorreram 19.000 mortes "facilmente evitáveis" de pacientes em clínicas.
Desde 2016 existem cada vez mais vozes a afirmarem na comunicação social em como as cifras negras são muito mais altas, apontando para 100.000 mortes anuais de pacientes devido a erros médicos e mais 100.000 mortes devido às drogas farmacêuticas, perfazendo assim 200.000 mortes a cada ano.
Assim sendo, porque não se faz como na prevenção rodoviária em que os números de mortes são muito inferiores aos dos erros médicos?
Quantos morrem ao certo em Portugal devido a erros médicos? E devido às drogas farmacêuticas?
E no Brasil? E em Cabo-Verde?
Existem estatísticas para quase tudo, até para as coisas mais banais contudo não existem estatísticas em Portugal sobre este assunto grave!
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Fontes:
Visão
notícias comunidade
AOK
new-focus.ch
Spiegel
FAZ
Welt
Osnabrücker Zeitung
Stuttgarter Nachrichten
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daserwachendervalkyrjar
Stuttgarter Zeitung
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