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Os comportamentos suicidários entre os adolescentes estão a aumentar em Portugal. Todos os anos, mais de 2000 jovens atentam contra a vida, mesmo quando a morte não é o objectivo. 

Só às urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) chegam diariamente dois ou três novos casos. Mas há muitos outros, que nunca entram para as estatísticas: são silenciados em casa.

"Trata-se de jovens com comportamentos repetidos que a família já nem valoriza. Por isso, em vez de irem para as urgências, ficam em casa a dormir um ou dois dias", explicou à Agência Lusa Carlos Braz Saraiva, psiquiatra responsável pela Consulta de Prevenção do Suicídio nos HUC.

 

As estimativas nacionais apontam para 200 casos por cada cem mil jovens, "mas se analisarmos apenas as raparigas o número sobe para 600 por cem mil habitantes", alerta o especialista.

A maioria chega aos hospitais com sobre-dosagens de drogas farmacêuticas, mas também há muitos casos de auto-mutilações. "Um em cada cinco jovens que entra nas urgências por sobre-dosagem também são cortadores", avança o especialista de Coimbra, explicando que se trata de um "método para trocar a dor de alma pela dor do corpo".

  A taxa de suicídios em Portugal está dentro da média europeiaFoto: publico.pt

 

Braz Saraiva diz que "cerca de 25 por cento dos jovens têm tendência a ter comportamentos recorrentes, porque têm uma estratégia desadequada para lidar com o desespero".

 

Os óbitos por lesões auto-provocadas intencionalmente (suicídios) ultrapassaram as mortes na estrada.

Porém, há falhas nos registos destes números.

Em 2008 registaram-se 1035 suicídios em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). No mesmo ano, o Ministério da Administração Interna refere que terão ocorrido 776 mortes na estrada, na sequência de acidentes de viação. O suicídio consolida-se, desta forma, como a principal causa de morte não-natural. O fenómeno verifica-se desde há poucos anos e justifica-se com o aumento do número de óbitos por lesões auto-provocadas intencionalmente, mas, sobretudo, com uma diminuição nos números oficiais das vítimas mortais em acidentes de viação. No entanto, os especialistas alertam que podem existir falhas importantes no registo destes números.

Estes são os números crus. Mas os vários especialistas contactados pelo PÚBLICO referem que, dificilmente, estes serão os números reais. Segundo argumentam os profissionais de saúde mental, faltará contabilizar alguns dos registos efectuados pelo INE ao abrigo da "mortalidade por sintomas, sinais, achados anormais e causas mal definidas". É que, explicam, algumas das mortes de causa indeterminada poderão ser atribuídas a suicídio. Segundo o INE, mais uma vez, a taxa deste tipo de mortalidade sem uma causa definida em 2008 ascende aos 64,5 por cem mil habitantes, enquanto, no mesmo exercício estatístico, os suicídios se ficam pelos 7,9 por 100 mil habitantes.

 

 Taxas de suicídio por 100.000 habitantes - PORTUGAL

AnoGlobalMasculinoFeminino
199658.42.3
19974.98.32.1
19984.27.11.8
19995.38.12.6
20005.18.32
20017.311.73.3
200211.718.94.9
200310.516.64.8
200411.5185.5
20058.813.84.1
20068.413.63.6
20079.614.54.9
20089.815.44.5
20099.615.64
201010.416.44.8
20119.615.54.1

 

Taxa de mortalidade por suicídio aumentou em 2014 e no período de crise económica

O número de suicídios em Portugal aumentou em 2014, segundo o relatório da Direcção-Geral da Saúde sobre doença mental, hoje apresentado 2016/03/24, o que vem confirmar que o período de crise económica registou a mais elevada mortalidade por suicídio.

A taxa de mortalidade por suicídio passou para 11,7 por 100 mil habitantes, em 2014, quando em 2012 e 2013 tinha sido de 10,1, por 100 mil habitantes.

Taxa de mortalidade por suicídio aumentou em 2014 e no período de crise económica 24 de Março de 2016. O número de suicídios em Portugal aumentou em 2014, segundo o relatório da Direcção-Geral da Saúde sobre doença mental, hoje apresentado, o que vem confirmar que o período de crise económica registou a mais elevada mortalidade por suicídio. 

Há também uma distribuição geográfica marcada no suicídio, que é tradicionalmente menor no Norte e maior na região Sul.

Nas últimas décadas, contudo, esta divisão geográfica Norte/Sul parece ter vindo a esbater-se, «devido ao aumento das taxas na região Centro e no interior da região Norte», citou a “Lusa”.

 

 

 Foto: missiodeisim.blogspot.cv

 

A 5 de Julho de 2017, lia-se a seguinte notícia:
O director-geral da Saúde, Francisco George, e o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida, afirmam numa "declaração pública sobre fim da actividade epidémica do sarampo em Portugal", que a epidemia está controlada."

É bom recordar que houve cerca de 50 casos de sarampo registados entre vacinados e não-vacinados, até mesmo entre os profissionais de saúde. Houve a morte de uma adolescente de 17 anos, alegadamente devido ao sarampo. (Correcção, a adolescente frequentava o hospital onde recebia um imuno-supressor, devido à psoríase, o que veio a revelar-se fatal para ela). A adolescente não estava vacinada precisamente por ter sofrido um choque anafilático ao ter tomado uma vacina, e da próxima vez que fosse vacinada teria muito provavelmente falecido. Seja como for, esta adolescente ficou com sequelas após a vacinação, por isso ela frequentava os hospitais.

Portanto, segundo a DGS e seu Francisco George são da opinião que o que se passou em Portugal foi "uma epidemia de sarampo".

E os 1000 mortos por ano nas estradas portuguesas será então o quê, para a DGS? Uma epidemia dantesca?

E que dizer da enorme taxa de suicídios em Portugal? Um cenário apocalíptico? Quantos se suicidam ao certo em Portugal? Serão 10.000? 15.000? Mais?

Quantos adolescentes ao certo tentam em Portugal suicidar-se? Ninguém ao certo sabe, até por o tema ser tratado quase como tabu. 

Segundo um médico (psiquiatra) português que se debruça sobre o assunto há quase 25 anos, - ele enviou-me estes dados oficiais e preferiu ficar anónimo - a situação real é bem pior do que os dados oficiais. Segundo ele, cerca de metade dos adolescentes e jovens portugueses, têm pelo menos uma vez pensamentos suicidas na vida ! Vivem em famílias em que quase metade delas são famílias disfuncionais. Pelo menos 30% dos portugueses sofrem de perturbações mentais.

O psiquiatra disse-me ainda que tem dias que se atiram 3 pessoas da ponte 25 de Abril, isto num só dia. E também me disse que os dados reais dos suicidários superam os números dos brasileiros !

Em 2012 suicidaram-se 11.821 brasileiros. Só que no Brasil vivem mais de 200 milhões de pessoas. Em Portugal serão na melhor das hipóteses, após a enorme vaga de emigração dos últimos anos, 8 milhões de portugueses.

Sem dúvida alguma que um dos factores de peso que contribui para a enorme taxa real de suicídio em Portugal, a pobreza.

Fica bem estampada a hipocrisia, a manipulação e o histerismo em torno da saúde pela DGS. Se os recursos que são empregues no PNV - Plano de Vacinação, uma parte fosse canalizada para a prevenção de suicídios, certamente haveria uma redução deste flagelo apocalíptico tenebroso na realidade portuguesa.

Moçambique tinha a maior taxa de suicídio de África em 2012, com 27,4 por 100.000 habitantes !

Já Angola, tinha uma taxa em 2012 de 13,2 por 100.000 habitantes.

Cabo-Verde, 4,8 casos por 100.000 habitantes, isto em 2012.

São Tomé e Príncipe, andava em torno de 0,9 por 100.000, isto em 1987.

A taxa de suicídios tem aumentado em quase todos os países latinos, segundo dados disponíveis.

Como a DGS, a OM e o SNS pretendem combater em Portugal a "mãe de todas as epidemias", o suicídio?  

 

Obs.:

O suicídio já mata mais jovens do que a chamada doença HIV.

A MTC-Acupunctura, Homeopatia, Naturopatia e outras medicinas alternativas podem ajudar as pessoas com pensamentos suicidários.

 

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Fontes:

DN (parte)

LUSA

netfarma (parte)

OMS

sapo.cv

Sociedade Portuguesa de Suicidologia

Que o teu alimento seja o teu único medicamento! Hipócrates - Pai da Medicina

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23 comentários

De Tiago Almeida a 12.07.2017 às 13:51

Na TV e nos jornais só se fala em vacinação, vacinação, vacinação, vacina, vacina, vacina e mais sarampo, sarampo que até mais parece um disco riscado.

Sobre suicídio no país? Nada de nada. E eu a pensar que fossem pra aí uns cem por ano. Vai lá vai.

De Anónimo a 22.03.2018 às 16:09


“Liga aí ao mano”, diz Jorge para a mãe. São 11:24. Jorge fala com o irmão num canto do café. Fala baixinho. É impercetível o que vai dizendo. Ouve-se, porém, o epílogo: "Então vá, o mano fica aqui à tua espera, não vais ficar fechado em casa. Vem aqui ter e depois vais para o estúdio com a gente, mesmo que não trabalhes, ao menos estás ali connosco”, diz Jorge, antes do fim da chamada.

Rodrigo e Jorge são inseparáveis. Para Rodrigo, o irmão mais velho é tudo. É amigo, é pai. É um exemplo. Sete anos mais velho, Jorge sempre foi um artista. Rodrigo seguiu-lhe as pisadas. Hoje é quase tão bom como o irmão. Os amigos são os mesmos, o estúdio também.

Enquanto esperam, Jorge recebe uma chamada. Telefonam-lhe do estúdio. Tem lá um cliente à espera. Entre esperar e fazer esperar, Jorge parte para a baixa. Depois Rodrigo vai lá ter.

Estamos perto do meio-dia. O telefone de Rodrigo toca. É Carolina, a ver como está. Falaram, riram. O jovem diz-lhe que está a sair de casa. Vai ter com a mãe.

Todavia, a caminho da mãe, Rodrigo muda o destino. Muda de estrada, de trajeto. Escolhe outra via. A certa ou a errada, só ele o sabe. São 12:12. Rodrigo está a pagar a portagem na Ponte 25 de Abril. A cancela levanta-se, o carro avança.

Tinha 24 anos.

Os olhos que não viram e as respostas que não vêm

As causas que levam alguém a pôr termo à vida são geralmente atribuídas a perturbações mentais tratáveis, como a depressão. Elsa, contudo, queria uma resposta mais concreta. Hoje, passados quase três anos desde a morte do filho, já deixou de procurar culpados. Antes, julga que todos os que estavam à volta de Rodrigo tiveram a sua parte da culpa — por não terem visto.

Elsa não mudava nada no passado. Se pudesse, tinha trabalhado menos para estar mais tempo com os filhos. Tinha ido à cómoda, tinha lido a carta, escrita um par de meses antes de tudo e arrumada, como um grito mudo, numa gaveta na Comporta.

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Rodrigo não deixou instruções. Elsa não encontra premonições. Olhando para trás, liga alguns indícios a algumas evidências. Mas parecem faltar sempre peças.

Todavia, a maior parte das pessoas que decide pôr termo à vida deixa avisos. Premonições. E Rodrigo fê-lo. As conversas com o pai, a ideia de que não havia mais nada para fazer. E a perceção que o pai teve de que o filho podia estar a ponderar o suicídio são alertas, alertas que nunca devem ser menorizados pela comunidade.

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Partida de uma anjinha

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