BIO!
Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
A associação ambientalista Zero denunciou hoje a aplicação de 51 mil litros de glifosato, um herbicida considerado cancerígeno, nas bermas das estradas nacionais, referindo que isso tem impacto significativo na biodiversidade e facilita os incêndios.
Imagem: actualiagrupo.com
A associação refere, em comunicado hoje divulgado, que a prática foi autorizada pela Infraestruturas de Portugal, que gere mais de 15 mil quilómetros de estradas em Portugal, pelo que a Zero enviou hoje um pedido de esclarecimentos àquela empresa.
Segundo a Zero, apesar da Infra-estruturas de Portugal ter autorizado que esta prática fosse adoptada, este ano, por concessionárias em apenas três distritos – Viseu, Coimbra e Santarém – calcula-se que este ano terão sido (ou serão ainda) aplicados nas estradas nacionais, pelo menos, 51 mil litros de glifosato.
O cálculo tem em conta que as recomendações dos fabricantes de agro-químicos preconizam a aplicação de um mínimo de 500 litros por hectare de herbicida para eliminar eficazmente ervas e arbustos.
"Dos contactos estabelecidos resultou a informação que em 2017 a aplicação de herbicidas será efectuada em três distritos – Viseu, Coimbra e Santarém – numa área total de cerca de 102 hectares, o que poderá significar mais de 400 quilómetros de estradas intervencionados", adianta a Zero.
Ambientalistas denunciam pulverização de 51 mil litros de herbicidas perigosos nas estradas !
O glisofato, - precisa a Zero - é uma substância que é um desregulador hormonal, que causa danos no fígado e nos rins e que é cancerígena.
A associação refere ainda que a situação tem outras consequências, nomeadamente para a biodiversidade e os incêndios.
"A utilização de meios químicos é um método que, a prazo, fica mais caro, pois selecciona as plantas mais resistentes ao herbicida, com impactos significativos na biodiversidade, obrigando assim a um aumento progressivo das doses para fazer face à diminuição da eficácia do produto", explica a Zero.
A associação refere também que a aplicação de herbicidas nas bermas e nos terrenos adjacentes às estradas mantém no solo grandes quantidades de combustíveis finos mortos, criando condições que podem facilitar a ignição intencional ou negligente de fogos e contribuir para a velocidade de propagação.
Considerando que a Infra-estruturas de Portugal vai, até ao final do ano, proceder à revisão dos 18 contratos distritais de conservação corrente que possui com empresas prestadoras de serviços, onde se incluem trabalhos de limpeza de bermas e dos terrenos adjacentes à estrada, a Zero apela à empresa pública e ao Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas para a adopção de limitações à utilização de herbicidas, impondo como regra que o controlo da vegetação seja efectuado com recurso a meios mecânicos.
"Todavia, nada impede que a empresa accione desde já eventuais mecanismos contratuais que possam impedir a concretização de todas as acções de monda química que os concessionários queiram realizar até ao final do ano e assim evitar que sejam disseminados nos ecossistemas mais alguns milhares de litros de glifosato", propõe a Zero.
Obs.:
Ainda não existem dados relativos ao número de cancros provocados pelo herbicida glifosato em Portugal ou Brasil. As malformações, cancros, hepatites, cirroses, doenças renais e mais umas quantas doenças, vão subir a cada pulverização.
Na Alemanha, Áustria, França e Suíça, são os países onde as populações mais querem ver-se livres desse herbicida cancerígeno (glifosato).
Porque a DGS não se manifesta? E a OM?
Temas relacionados:
- Vacinas: Demasiadas contêm o pesticida cancerígeno glifosato
- Cancerígeno: Herbicida mais vendido em Portugal, já na água e nos alimentos
- Estudo: alimentos da agricultura convencional, muito contaminados com pesticidas
Fonte:
sapo24
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.