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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Pesquisa examina 4 mil fármacos/drogas farmacêuticas na/em França e mostra que metade deles são inúteis, dos quais 58 chegam a ser perigosos para quem os utiliza!
Levantamento realizado por pesquisadores franceses mostra que metade de todos os fármacos prescritos por médicos na França são inúteis, 20% apresentam riscos aos pacientes e 5% são perigosos. Os autores do Guia dos fármacos, os médicos Philippe Even e Bernard Debré, dedicam 900 páginas para mostrar os resultados de uma avaliação que examinou 4 mil fármacos e os categorizaram em três diferentes grupos: úteis, inúteis e perigosos. Segundo Even e Debré, o governo francês economizaria mais de 10 bilhões de euros ao ano caso retirasse da lista do sistema de saúde os fármacos considerados tecnicamente supérfluos ou que apresentam riscos. Isso ainda poderia prevenir mais de 20 mil mortes causadas pelo uso de fármacos e reduzir até 100 mil internações em hospitais.
Em entrevista à revista Le Nouvel Observateur, que dedicou um dossiê de dez páginas sobre o guia em Setembro, Even, que também é director do Instituto de Pesquisa Necker, disse que a publicação se baseia em informação científica, e que é resultado da análise de milhares de outras publicações. Uma das substâncias questionadas no guia é a estatina, usada no tratamento contra o colesterol alto (o LDL, considerado maléfico em níveis altos no organismo) e aterosclerose. De acordo com os autores, as estatinas são “engolidas” por 3 a 5 milhões de franceses e custam cerca de 2 bilhões/mil milhões de euros por ano ao Estado. Para Even e Debré, esta droga é “completamente desnecessária”. A “lista negra” ainda inclui anti-inflamatórios e fármacos usados para problemas cardiovasculares, diabetes, osteoporose, contracepção, dores musculares e aqueles que são vendidos para acabar com o vício à nicotina.
A repercussão do estudo ainda está preservada na França, onde, porém, tem provocado revolta de médicos e sectores da indústria farmacêutica. Enquanto os autores tentam mostrar o quanto a indústria farmacêutica é a “mais lucrativa, cínica e menos ética das indústrias”, a Federação Francesa de Alergia, por exemplo, afirma que “este livro pode provocar mortes e se baseia em afirmações não comprovadas”. Em Outubro, jornais da França trouxeram a polêmica à tona, com manchetes repercutindo as listas dos fármacos inúteis e dos perigosos. O Le Figaro, por exemplo, dedicou seis reportagens, entre Setembro e Outubro, para abordar o estudo. Em uma delas, fala-se em um “livro chocante” e, na mais recente, já se menciona o “incrível sucesso do Guia de fármacos”.
“O capitalismo tornou-se essencialmente especulativo, visando a rentabilidade. Gerentes de empresas exigem 20% de rendimento por ano, condenando-se a políticas de curto prazo absolutamente contraditórias, com a descoberta de novas drogas, que demandam pelo menos dez anos”, explicou Philippe Even à Observateur, ao ser questionado sobre a lógica das indústrias farmacêuticas em relação à criação de novos fármacos. Mais adiante, Even completa: “Para ganhar mais dinheiro, a indústria tem tentado estender a toda França a ampliação das definições de doenças. E todos nós nos tornamos, assim, os hipertensos, os diabéticos, ou com hipercolesterolemia, com osteoporose. Os laboratórios, com o apoio de muitos especialistas, tem aumentado tratamentos preventivos, dados por 10 a 30 anos, para pessoas saudáveis, para prevenir doenças que jamais terão”.
Ainda sobre a indústria farmacêutica, Even explica que ela alega que gasta 5% para a pesquisa, 15% para o desenvolvimento e 10% para a fabricação, totalmente terceirizada na Índia ou no Brasil. “O sector de saúde está entre os mais lucrativos. Onde está a moralidade? Ele falha por um marketing e por um tráfico de influências para os quais investe nada menos do que 45% do seu volume de negócios”. O dossiê traz, também, artigos sobre a eficácia contestada dos fármacos usados para o combate ao colesterol e a chamada Síndrome de Sissi, um transtorno descoberto em 1998, na Alemanha. Ele ocorre quando pessoas depressivas encobrem seu abatimento com um comportamento activo e positivo diante da vida.
Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Even disse que a maioria das drogas criticadas no livro são produzidas por laboratórios franceses. Ele acusa a indústria farmacêutica de “empurrar” fármacos a médicos que, depois, empurra-os para os pacientes. “É como um polvo com tentáculos que infiltrou todo o poder de decisão de organizações mundiais de saúde, governos, parlamentos, altas administrações em saúde e hospitais e da profissão médica”.
Obs.:
Se em França metade dessas drogas farmacêuticas são inúteis, como será a situação noutros países latinos? Será ainda bem pior? Duvido que seja melhor do que em França.
Em Portugal passa-se uma situação curiosa, a Fundação de Bill Gates e Melinda, patrocinaram com mais de 3 milhões de euros a vacina "portuguesa" contra a "malária" (parasita genéticamente manipulado). Em breve, o Bill Gates terá uma arma de "esterilização maciça/massiva" (ele já o admitiu publicamente) nas mãos, não há nada como trabalhar em nome da ciência (cientismo). O inferno está cheio de boas intenções!
https://www.youtube.com/watch?v=DV3hhpWVn-s#t=00h08m55s
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Fontes:
Observateur
Dr José Carlos Brasil Peixoto
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