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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Uma investigação sueca concluiu que a ingestão de leite bovino não ajuda na prevenção de doenças ósseas, como diz a publicidade e e a maioria dos médicos e nutricionistas. Pelo contrário: o consumo de leite prejudica a saúde dos ossos, do coração e colabora para a incidência de alguns tipos de cancro/câncer.
O estudo foi realizado pela equipe do professor Karl Michaëlsson, da Universidade de Uppsala, a mais antiga da Suécia. Um grupo de 61.433 mulheres foi acompanhado por mais de 20 anos. Nesse período, 15.541 delas morreram e 14.252 tiveram algum tipo de fractura óssea. Outro grupo, com 45.339 homens, foi acompanhado por cerca de 11 anos. Neste período, 11.112 homens morreram e 5.066 tiveram algum tipo de fractura óssea.
"Analisando os resultados e cruzando os números com dezenas de outras variáveis como prática de actividade física e até se a pessoa estudada era casada ou solteira, os cientistas concluíram que a ingestão de leite é muito pior para a saúde do que se pensava."
Segundo o material do professor Karl, os açúcares naturais presentes no leite causam um processo de oxidação e inflamação nas células que promove o aparecimento de diversas doenças. A gordura saturada e o colesterol também presentes naturalmente no leite colaboraram para os resultados negativos do produto no grupo estudado.
No Brasil, o Ministério da Saúde indica que cada brasileiro deve consumir diariamente 3 porções de leite de vaca e derivados (veja aqui). Esta é exactamente a porção que o estudo sueco considerou como “alto consumo de leite”. Países como Estados Unidos e Inglaterra também recomendam 3 porções de leite de vaca e derivados à população.“Nossos resultados podem questionar a validade das recomendações de consumir grandes quantidades de leite para prevenir fracturas por fragilidade.” – disse o professor.
Os pesquisadores concluíram também que o leite in natura é pior do que o leite em forma de queijos e iogurtes fermentados. Embora os resultados tenham sido ruins para pacientes de ambos os sexos, nas mulheres o consumo de leite mostrou números mais agressivos.
“As mulheres que bebiam 3 ou mais copos de leite de vaca por dia tinham o dobro de chance de morrer no final do estudo do que aquelas que bebiam menos de um copo por dia. E aquelas que tiveram uma alta ingestão de leite também tiveram um risco 50% maior de fractura de quadril.” – completou Karl.
"Portanto, a ideia de que o leite de vaca é saudável e ajuda a prevenir osteoporose e outras doenças não condiz com os estudos científicos mais recentes. Além de cruel para os animais, o consumo deste tipo de produto é cruel também para quem o utiliza."
Onde está o cálcio?
Dos alimentos da lista abaixo, a maior incidência de cálcio em porção de 100 gr. segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO) está no coentro. As sementes de sésamo, principalmente as pretas são muito ricas em cálcio.
Mas, considerando que é muito pouco provável que alguém consuma 100 gr. de coentro de uma só vez, consideramos que a couve refogada é uma das melhores formas de manter o nível de cálcio. Além de deliciosa e económica, a couve é facilmente encontrada e já está no gosto dos brasileiros.
As sementes de sésamo são muito ricas em cálcio. Para uma melhor absorção, escolha alimentos ricos em magnésio.
Curiosidade: Na China, até há muito pouco tempo, ninguém bebia leite a não ser da sua mãe e por isso a osteoporose era quase desconhecida na China, assim como as dores menstruais e todo o sofrimento associado à menopausa. O leite é certamente também um factor contributivo para as disfunções ginecológicas.
Alternativas: Leites vegetais de alpista, amêndoas, arroz, aveia, avelãs, cânhamo, coco, inhame, sésamo (muito rico em cálcio), soja biológica entre outras bebidas possíveis.
Fontes:
Saúde Curiosa
zentrum der gesundheit
info.kopp-verlag
Gesundheit
MTC
Naturologia
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