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Existem mais de 115 componentes orgânicos presentes no gengibre!

Imagem:queroviverbem.

 

Nome científico: Zingiber officinale

 

Família: Zingiberiaceae. 

 

Sinônimos botânicos: 

Amomum zingiber L., Curcuma longifolia Wall, Zingiber aromaticum Noronha, Zingiber majus Ramphius, Zingiber missionis Wall, Zingiber sichuanense Z.Y. Zhu et al., Zingiber zingiber H. Karst. 

 

Outros nomes populares: 

gengivre, gingibre, magaratáia, mangaratá, mangarataia, mangaratiá, Jengibre (espanhol), gingembre (francês).

 

Constituintes químicos: 

ácido ascórbico; ácido aspártico; ácido glutâmico; ácido piperólico; amido 40-60%; arginina; asparagina; carboidratos; óleo volátil (1 a 3%) (1,8-cineol, acetado de geranila, acetados de zingiberol, b-bisaboleno, beta-felandreno, borneol, canfeno, caprilatos de zingiberol, chugaóis, citral, d-canfeno, falandreno, farsenol; fenilalanina; geraniol, glicina; gingediol; gingeróis, gingerona, linalol, sulforafane, zingerona, zingiberol, zingibereno); proteínas 10%; gorduras 10%; princípios amargos; sais minerais; resinas, saponinas. 

 

Propriedades medicinais: 

afrodisíaca, antiálgica, antiasmática, anticancerígena, antibiótica, antinevrálgica, antidepressiva, antidiarréica, antiemética, antigripal, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antimicrobiana, antioxidante, anti-reumática (externa), anti-séptica, antitrombótica, antiulcerogênica, aperiente, aromática, béquica, carminativa, colagoga, conservante, desinfetante, digestiva; estimulante geral, gastrintestinal, cerebral, da circulação periférica); estomáquica, eupéptica, excitante, expectorante, hepatoprotetora, hipocolesterologênica, lipolítica, odontálgica, revulsiva, sialogoga, tônica, vitaminizante. 

 

Indicações: 

aerofagia, amigdalite, anorexia, asma brônquica, beribéri, broncorréia pulmonar, catarros crônicos, ciática, colesterol, cólicas do estômago e intestino, cólera morbus, dispepsia atônita, dores musculares, edemas artríticos e reumáticos, enjôo, estômago, feridas, fígado, flatulência, halitose, higienização da boca, impotência sexual, impurezas na pele, inflamação da garganta, má digestão, menorragia, meteorismo, náusea e enjôo comuns, de gravidez, de movimento (marítimo e aéreo), paralisia, reumatismo, resfriados, rouquidão, tosse, traumatismo, triglicerídeos, úlceras. 

 

Parte utilizada: óleo essencial, rizoma. 

Contra-indicações/cuidados: contra-indicado para portadores de cálculos biliares. 
Pode provocar queimaduras com o uso externo quando o gengibre está demasiado quente, principalmente o gengibre em pó.. 

 

Modo de usar: 
- diarréia; 3 a 9g/dia; 
- decocção de 50 g de rizoma em 1 litro de água ou 1 colher das de chá em 1 xícara das de chá de água. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia, adoçada com mel (tosse, asma, bronquite e cólicas); 
- cataplasma do rizoma moído ou ralado em um pedaço. Aplicar sobre o local afetado (reumatismo e traumatismos na coluna vertebral e articulações; nevralgias e hemorróidas). 
- pó: para vômitos. 
- rizoma fresco: mascar um pedaço (rouquidão, náuseas, dores estomacais e ânsia de vômito). 
- tintura de 100 g do rizoma moído em 0,5 litro de álcool. Fazer fricções tópicas (reumatismo). 
- xarope do rizoma ralado misturado com mel; 
- suco de um rizoma moído. Coar a aplicar topicamente em ferimentos e cortes; 
- geléias, pudins, doces, aromatização de bebidas, cocada nordestina, pé-de-moleque e com canela, para preparar o quentão. 

 

Não seria exagero pensar que Hipócrates estava se referindo ao gengibre (Zingiber officinale) em sua famosa citação sobre deixar o alimento ser o seu remédio e o seu remédio o seu alimento: ele é um tempero que é muito usado em todo o mundo, tanto como condimento dietético como como planta medicinal. É um membro da família Zingiberaceae, na qual pertencem o açafrão-da-índia/terra (Curcuma longa) e o cardamomo. A maioria das pessoas conhece o gengibre por seu sabor apimentado e levemente adocicado (bem como pelo seu aroma nitidamente forte e picante); no entanto, apenas algumas pessoas sabem como tirar o máximo proveito desse superalimento.

 

Muitos dos super-alimentos que conhecemos contêm componentes químicos que foram identificados com um benefício de saúde específico. O gengibre tem isso, e muito mais – para salientar, os cientistas identificaram pelo menos 115 constituintes de vários tipos de gengibre frescos e secos, cada um com uma variedade de componentes analíticos. O gingerol, em particular, forma os componentes mais abundantes do gengibre fresco, junto com outros compostos, como paradol, zingerone e shogaol. Além do mais, estes componentes se transformam em outros compostos bio-activos, uma vez que estes são cozidos ou secos, que também têm potentes propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anti-câncer/cancro.

Em um estudo publicado na Obstetrics & Gynecology, os pesquisadores sugeriram que de 250 mg a 4,8 g – aproximadamente pouco menos de duas colheres de sopa – de gengibre fresco ou seco por dia é o ideal. A dosagem pode variar, é claro, dependendo de como é consumida, assim como seu uso pretendido.

 

Os benefícios do gengibre

Encontrar um sistema médico tradicional que não faça uso do tempero é difícil. Na Aiurveda, o gengibre é historicamente conhecido como o grande remédio (maha oushadha), uma afirmação de como é eficaz como agente terapêutico. As pessoas na Índia antiga usaram-na para tratar condições que variam de febre a distúrbios digestivos. Em particular, o gengibre fresco é usado para aliviar os sintomas de náuseas e vômitos, que os cientistas atribuem à presença de shogaol, enquanto o gengibre seco é conhecido por melhorar as condições respiratórias severas. O gingerol, o composto que dá o cheiro distinto de gengibre, é usado para estimular a digestão e tratar condições gastrointestinais.

 

Da mesma forma, os chineses também usaram o gengibre na medicina tradicional talvez por mais de 5000 anos. a raiz de gengibre fresco, conhecida como sheng jiang, é usada para dispersar a frieza dentro do estômago, devido às suas propriedades quentes e pungentes, enquanto o gengibre seco, chamado gan jiang, é usado para tratar a frieza no baço e aliviar a diarreia e falta de apetite já que tem maior calor e pungência. Quando o gengibre é frito rapidamente, ele se torna pao jiang e é usado para tratar dismenorreia e condições semelhantes. Curiosamente, a maioria dos pratos na Ásia que têm gengibre são elogiados por seus benefícios para a saúde.

A ciência moderna também descobriu ainda mais benefícios do gengibre para a saúde. Pelo menos três estudos clínicos observaram que o gengibre é capaz de aliviar náuseas e vómitos causados ​​por condições como gravidez, quimioterapia e até mesmo cesarianas. Em um estudo separado, os autores descobriram que o gengibre era um tratamento melhor para a dismenorreia do que os exercícios musculares.

 

Os pesquisadores também observaram que os ingredientes bio-activos do gengibre tinham propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anti-carcinogênicas que inibiam as vias responsáveis ​​pelo desenvolvimento do câncer/cancro colorretal. Em particular, foi provado que o [6]-gingerol, um composto encontrado no gengibre, desencadeou efectivamente a morte celular programada, de acordo com um estudo na revista científica Molecular Carcinogenesis. Além disso, vários estudos observaram que o gengibre é capaz de melhorar os sintomas de dores musculares e lombares, enxaqueca, síndrome do desconforto respiratório e até mesmo diabetes tipo 2.

 

Crie o hábito usar gengibre

Uma das melhores maneiras de aproveitar ao máximo o gengibre é fazer chá de gengibre. Aqui está uma receita simples:

 

Chá de gengibre

1 colher de chá de gengibre ralado ou picadinho 1 xícara/chávena de água fervente, se quiser adoçar com mel (biológico)

 

Como fazer:

Coloque a raiz de gengibre em um infusor de chá e coloque-o directamente em uma caneca. Adicione água fervente. Deixe a raiz ficar em infusão por cinco a dez minutos. Remova o infusor. Adicione o mel, se necessário.

 

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Fontes:

Naturopatia

Notícias Naturais

Plantamed

Que o teu alimento seja o teu único medicamento! Hipócrates - Pai da Medicina

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