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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Férias mais longas podem reduzir risco de doenças cardíacas e ser mais importantes que drogas/fármacos
Sabe quando o nível de estresse está muito alto e alguém nos aconselha a tirar férias?
De: curapelanatureza.
Isso faz todo o sentido! Além de relaxar o corpo e a mente, passar um tempo longe da rotina promove longevidade.
Quem afirma isso são pesquisadores da Universidade de Helsinque/Helsinquia, na Finlândia. O resultado da pesquisa foi apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em 2018.
O estudo analisou 1222 executivos do sexo masculino de meia idade, nascidos entre 1919 e 1934 e recrutados no Helsingin Liikemiesten Tutkimus (Estudo de Homens de Negócios de Helsinque/Helsinquia) em 1974 e 1975.
Todos os voluntários tinham pelo menos 1 factor de risco para doença cardio-vascular, incluindo tabagismo, pressão alta, colesterol alto, triglicerídeos elevados, descontrole da glicose e excesso de peso.
Esses homens foram divididos aleatoriamente em 2 grupos:
Grupo A - com a participação de 612 pessoas recebendo conselhos orais e escritos a cada 4 meses, a fim de que praticassem actividade física aeróbica, tivessem uma dieta saudável, atingissem o peso ideal e também parassem de fumar.Quando necessário, um ou outro participante recebia drogas farmacêuticas para controlar o colesterol.
Grupo B - com a participação das 610 pessoas recebendo cuidados habituais, sem a visita dos pesquisadores.
Após 5 anos, a equipe/equipa descobriu que o risco de doença cardio-vascular foi reduzido em 46% no grupo A em comparação ao grupo B. No entanto, no final de um acompanhamento de 15 anos em 1989, houve mais mortes no grupo A do que no grupo B. Isso parece estranho, não acham?
Então os cientistas decidiram prolongar a observação por mais 40 anos. E, analisando os registros de óbitos, os pesquisadores levaram em consideração o tempo de trabalho, de sono e as férias de cada participante. Eles descobriram que as férias mais curtas estavam relacionadas com o excesso de mortes encontradas no grupo de intervenção. Os participantes do grupo de intervenção que tiraram 3 semanas ou menos de férias anuais tiveram um risco 37% maior de morte entre 1974 e 2004 do que aqueles que tiveram mais de 3 semanas.
No entanto, a duração do feriado/férias não teve impacto sobre o risco de morte no grupo B, e as taxas de mortalidade para os 2 grupos foram as mesmas nos anos de 2004 - 2014. Por isso não pense que ter um estilo de vida saudável compensa o excesso de trabalho.
Segundo a pesquisa, homens com férias mais curtas trabalhavam mais e dormiam menos do que aqueles que tiravam férias mais longas. E esse estilo de vida estressante pode ter anulado qualquer benefício da intervenção médica.
“Achamos que a intervenção (leia-se cuidados com a saúde) em si também pode ter tido um efeito psicológico adverso nesses homens, acrescentando estresse às suas vidas", explicou o professor Strandberg.
Mas os resultados não indicam que os cuidados com a saúde são prejudiciais. Em vez disso, eles sugerem que a redução do estresse é uma parte muito importante dos programas destinados a reduzir o risco de doenças cardio-vasculares. Daí a grande importância das férias prolongadas.
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