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De facto, os antidepressivos deveriam ajudar as pessoas com depressão e evitarem até piores consequências, tais como a auto-mutilação ou suicídio. "Os ISRS, inibidores selectivos da recaptação da serotonina (que também podem ser usados para várias outras doenças mentais), deveriam ter menos efeitos secundários que os antidepressivos mais antigos, apesar de estes poderem ainda assim causar dores de cabeça, náuseas, perturbações do sono, agitação e problemas sexuais", explicaram os cientistas. No entanto, os ISRS "não são recomendáveis para indivíduos menores de 18 anos, por existirem alguns indícios de aumento de risco de auto-mutilação e de suicídio nesta faixa etária.

 Os cientistas estudaram a possível correlação entre a toma dos fármacos ISRS e o comportamento violento. No âmbito do estudo, os pesquisadores usaram os dados a partir de um estudo sueco chamado estudo de Kohorten, no qual foram então estudadas um total de 850.000 pessoas, entre os anos 2006 e 2009,que tomaram os ISRS como a fluoxetina (Prozac), paroxetina (Seroxat) e outros medicamentos similares. Cerca de um por cento dessas pessoas foi, de acordo com os cientistas, condenados por crimes violentos, concluindo consequentemente que estes fármacos contribuíram para o aumento da violência.

O aumento de violência foi muito significativo em jovens de menos de 25 anos e diminuto em pessoas com mais de 65 anos, quando estas recebiam este tipo de antidepressivos.

 Fonte:

heilpraxisnet