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Síndrome do edifício doente: quando o prédio em que você mora ou trabalha prejudica a saúde!

Embora provavelmente você não saiba, desde 1982 – há mais de 30 anos – a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a existência da Síndrome do Edifício Doente. A doença só foi acreditada depois da morte de 182 pessoas que se hospedaram em um hotel na Filadélfia. O edifício estava com o ar contaminado por uma bactéria – Legionella pneumophila – e, durante um bom período, pessoas que se hospedaram lá, adoeceram e morreram contaminados pela mesma bactéria.

Imagem:ecycle

 

Aliás, você reparou que, em alguns edifícios o ar parece estranho? Já entrou em algum lugar que rapidamente seu corpo reagiu com irritação nos olhos e nariz, depois dor de cabeça e cansaço? Então, esses, são alguns dos primeiros sintomas da atmosfera de um “edifício doente”.

 

O que é um Edifício Doente?
Na verdade, par ser considerado um edifício doente, não necessariamente a bactéria citada acima precisa estar presente. Um prédio ou casa doente, é aquela em que pelo menos 20% dos habitantes apresentem sintomas associados à permanência em seu interior. Por outro lado, o fato de se afastar por um tempo – horas, dias, ou semanas – do local resulta em uma melhora.

As causas podem ser inúmeras. Desta forma, considera-se que fontes poluentes de origem física, química ou biológica podem adoecer um edifício. Um edifício pode estar contaminado com uma série de micro-organismos que pioram sintomas de doenças como rinite e asma. É muito comum que uma pessoa com rinite entre em um local e já comece a tossir, lacrimejar e espirrar. Aliás é muito comum também a pessoa estar bem em casa e, ao chegar do trabalho já exibir sintomas.

 

Construções novas e antigas
Os edifícios doentes não se limitam a construções antigas, como muitos pensam. Edifícios novos, projectados sem a utilização de materiais seguros, possuem altas concentrações de compostos voláteis e material particulado, provenientes dos materiais de construção e do mobiliário.

Contudo, edifícios antigos, com o envelhecimento dos equipamentos, acúmulo de poeira, bolor, (h)umidade nas paredes, contaminantes químicos e biológicos nos sistemas de refrigeração também podem oferecer ambientes com risco à saúde. Aliás, em muitos casos, a falta de manutenção é a culpada por adoecer um edifício.

 

Causas da Síndrome do Edifício Doente
Contaminação química: Os produtos químicos presentes materiais usados na construção como pedras, tijolos e concreto/betão. Ao mesmo tempo, os materiais sintéticos de revestimento, aglomerados de madeira, espumas de isolamento, solventes, tintas, vernizes. Da mesma forma, os produtos de limpeza são potenciais fontes de contaminação.

 

Contaminação biológica: Factores biológicos também podem ser perigosos para a saúde dos ocupantes. São velhos conhecidos nossos: bactérias, fungos, protozoários, artrópodes, vírus e excrementos de animais em geral, adoecem muito edifícios com higiene precária. Por fim, causam doenças respiratórias, principalmente.

 

Contaminação física: Os factores físicos podem adoecer um prédio. Iluminação exagerada ou fraca demais, muito barulho, temperatura alta ou baixa demais, (h)umidade acima do permitido, podem, de fato, adoecer os ocupantes definitivamente.

 

É de sabedoria popular que devemos deixar o ambiente ventilar para que o ar se renove, mas os edifícios modernos, principalmente comerciais, têm um sistema de ventilação integrado, que nem sempre recebe manutenção adequada. Entre outros motivos, ele pode estar contaminado com bactérias e vírus, e acabar desencadeando diversas condições indesejadas. Isso sem falar dos contaminantes químicos.

 

Arquitectura moderna e a saúde

Nos anos 70 houve uma mudança nos projetos de arquitetura para prédios comerciais em decorrência da crise energética mundial. A tendência foi a criação de ambientes cada vez mais fechados. Eles apresentam mínimas aberturas para ventilação e pouca troca de ar com o ambiente externo, para, assim, reduzir o gasto de energia na manutenção da circulação e refrigeração do ar. Edifícios “hermeticamente” fechados auxiliaram na redução do consumo de energia, contudo, a redução radical da captação do ar externo significou em uma taxa insuficiente de renovação do ar. Com isso, houve a queda na qualidade do ar e o aumento da concentração de poluentes químicos e biológicos, que ameaçam a saúde dos ocupantes.

As enormes fachadas de vidro (ou espelhadas) substituíram janelas. Aparelhos de ar condicionado independentes deram lugar a ambientes fechados, com dutos de ar resfriados ou aquecidos por uma central. A automatização dos sistemas de ar condicionado, inicialmente, prezava apenas pelo controle das variáveis temperaturas e (h)umidade relativa do ar interno, e ignorava parâmetros de qualidade do ar. Por esse motivo, a síndrome do edifício doente, muitas vezes, é chamada de síndrome do edifício espelhado.

Os avanços na química, e a utilização crescente do petróleo, tornaram possível a utilização de novos materiais, em busca de uma melhor qualidade estética e funcional. Cada vez mais compensados, vernizes, adesivos, papéis de parede, tapetes, removedores, entre outros materiais que são fontes de poluição passaram a ser utilizados. Também cresceu o uso de resinas de formaldeído empregadas, principalmente, em móveis de madeira aglomerada, divisórias e material colante para fixar carpetes. Carpetes higienizados com xampus e outros produtos químicos de porte industrial, altamente tóxicos, diga-se de passagem. Equipamentos para dar mais agilidade aos serviços (com geração de ozônio e amoníacos) aumentaram ainda mais a contaminação do ambiente interno. Em suma, os edifícios modernos, fechados, são um nicho ecológico complexo, fonte de inúmeras doenças para o homem.

 

Em síntese, morar e trabalhar em um edifício saudável irá garantir uma qualidade de vida e saúde muito melhor. Vale a pena fazer uma pesquisa no seu prédio e constatar se os moradores podem estar ao mesmo tempo sofrendo das mesmas doenças. É indispensável buscar uma providencia.

 

Nota bene:

Nem os hospitais escapam a estes problemas. Alguns países latinos como Portugal tem dos maiores índices de contaminação, no que toca a Legionella que faz aparições em algumas unidades hospitalares e noutros edifícios com resultados fatais.

 

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Fonte:

ecycle

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