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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
O mapa de consumo de álcool em todo o mundo coloca a Rússia e outros países europeus (França e Portugal) na liderança. Sem surpresa, os países do Oriente Médio e norte de África são os que bebem menos.
«O tipo de alcoolismo actual é mais grave. Beber muito num curto período de tempo principalmente ao fim-de-semana – e ao qual surgem associados a violência, os acidentes rodoviários e o sexo desprotegido com desconhecidos.
A própria Organização Mundial de Saúde aponta o consumo excessivo de álcool como factor de risco para a infecção da sida», sublinhou. «Temos de pensar por que é que temos quatro vezes mais infecções de sida do que a Espanha. Talvez estes comportamentos dos jovens sejam parte da explicação», avançou, lembrando que o consumo de 10 shots equivale a três litros de cerveja.
O presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado comentou ainda que o consumo de shots «dá maiores lucros económicos e faz parte de uma teia de interesses que faz mal à saúde».
O problema é conhecido: o consumo de álcool pelos adolescentes não tem diminuído. Os pais preocupam-se com a questão, mas têm muita dificuldade em traçar limites e dizer “não”. Para os jovens, consumir álcool nas saídas à noite é um ritual a que dizem não poder faltar.
Há poucos anos, a revisão da lei em Portugal continuava a permitir o consumo de cerveja e vinho a partir dos 16 anos, enquanto as bebidas destiladas só eram permitidas depois da maioridade. Estudos mais recentes mostraram a ineficácia desta decisão, porque o consumo não baixou e até pode ter criado a ideia de um álcool “bom” e um álcool “mau”, o que não faz sentido para os especialistas.
Propõe-se agora que a diferença acima referida seja anulada e todas as bebidas alcoólicas só sejam permitidas depois dos 18 anos. Na União Europeia, 18 dos 27 países já fixaram este limite da maioridade.
O álcool nos jovens, é também um dos factores responsáveis para o aparecimento de hepatite. Problemas com o colesterol é outra das consequências. Segundo recentes estudos, o álcool na juventude tende a provocar osteoporose mais tarde.
Nota:
Porque os países latinos não promovem, à semelhança de países do norte e centro da Europa, onde há mais de 30 anos a cerveja sem álcool é uma realidade? Vinho sem álcool é já também uma realidade nessas regiões da Europa, menos nos países latinos.
Fontes:
Adolescência, álcool e drogas
Público
sputnik
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