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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Uma aluna do curso de Química Medicinal da Universidade da Beira Interior (UBI) está a estudar as propriedades medicinais da urtiga e concluiu que as folhas são "ligeiramente mais antioxidantes do que os caules" da planta.
Marta Tenreiro, 21 anos, natural de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, é aluna do 3.º ano de Química Medicinal da UBI e no projeto final de curso decidiu analisar os compostos bioativos presentes na urtiga, uma planta selvagem que cresce nos campos de forma espontânea e que tem o nome científico de "urtica dioica".
"Eu gosto da parte dos produtos naturais. Então, já que queria enveredar pelos produtos naturais, decidi usar a planta que está em voga aqui na terra [Fornos de Algodres], que é a ‘urtica dioica'", justificou.
No âmbito do projeto, Marta Tenreiro secou a planta num espaço à sombra, triturou-a e depois fez "extrações dos compostos bioativos", que analisou em laboratório.
"Relativamente aos resultados obtidos, apenas lhe posso dizer que a amostra que eu tinha para análise revelou ter uma atividade antioxidante pobre, tanto os extratos relativos às folhas, como os extratos dos caules. Uma vez que fiz a moagem dos caules e das folhas separadamente, consegui obter os diferentes valores, sendo as folhas ligeiramente mais antioxidantes do que os caules", adiantou.
Marta Tenreiro referiu que "já há mais estudos" sobre o nível de propriedades antioxidantes da urtiga que revelam as "bastantes valias" da planta.
Características nutricionais
A urtiga é muito rica em vitaminas, principalmente as do complexo B, C e K. Além de possuir minerais, como o magnésio e o ferro, aminoácidos, oligoelementos, betacaroteno, cálcio, sais, fosfato e proteínas.
Propriedades:
- Alivia artrose, crises de artrites e gota, também outras manifestações reumáticas;
- Antioxidante;
- Baixa o teor de glicose no sangue, estimulando a irrigação sanguínea em todas as partes do corpo;
- Combate a queda de cabelo e fragilidade das unhas;
- Combate o entorpecimento dos membros;
- Controla hemorragias;
- Estimula a secreção láctea;
- Previne anemia;
- Reduz o teor do ácido úrico;
- Trata de problemas no sistema respiratório, como a asma e a bronquite;
- Tratamento de irritações na pele e corrimentos;
Modo de preparo do chá e outras formas de consumo
Use a proporção de uma colher de sopa de erva para cada litro de água. Coloque a água em um recipiente, adicione a planta e leve ao fogo. Ao alcançar fervura, deixe cozinhar por mais três ou quatro minutos. Em seguida, retire do fogo, tampe e deixe repousar por aproximadamente dez minutos. Coe e consuma. A quantidade indicada é de duas a três chávenas por dia. Seu uso é comum na forma de chá, ou ainda na culinária. Suas folhas são usadas para compor saladas que podem ser servidas acompanhadas de pratos quentes. Para fins estéticos, o chá pode ser usado para fazer um banho de imersão, que é eficaz na eliminação das impurezas da pele. Há quem use esta planta para fazer sopa.
Cuidados a ter
As suas folhas podem causar reacções alérgicas e irritações na pele, por isso, o contacto deve ser evitado. A manipulação e colheita das folhas deve ser sempre feita com luvas. Há quem a consuma crua na Alemanha, na Áustria e noutros países, no entanto são necessárias a ter em conta algumas considerações.
Fontes:
sapo
Cura pelas Plantas
Naturopatia
Remédio Caseiro
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