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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
O que os nossos ancestrais, a Naturopatia, a Medicina Natural e a MTC já sabiam há séculos, senão mesmo milénios, a ciência conseguiu agora confirmar.
Doenças inflamatórias, retinopatia diabética que pode conduzir à cegueira ou cancros são algumas das enfermidades que podem prevenir-se com a ingestão de framboesas, fruto vermelho que apresenta elevadas quantidades de polifenóis, concluiu um estudo da Universidade do Porto.
O estudo científico sobre o efeito dos polifenóis da framboesa na angiogénese (formação de vasos sanguíneos), indica que a ingestão de compostos bioativos da framboesa, com as suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, melhora a capacidade das pessoas em evitar doenças inflamatórias e o cancro do cólon ou da mama, por exemplo.
"Aquilo que os resultados demonstram de uma forma consistente no nosso modelo celular é que os compostos bioativos que estão presentes na framboesa (polifenóis) comprovam que existe uma enorme potencialidade de modelação da atividade biológica por interação com o ambiente e, neste caso quanto maior for o consumo deste alimento, teoricamente maior a nossa capacidade de evitarmos doenças como inflamações e o cancro", explica à Lusa Mário Sousa Pimenta, um dos investigadores que participou no estudo intitulado "Polifenóis das framboesas inibem angiogénese. Comer para parar o cancro e evitar a lenta acumulação de doenças".
O trabalho científico da equipa de investigadores de Universidade do Porto consistiu em analisar os efeitos dos polifenóis, compostos bioativos presentes na framboesa e que têm potencial anti-inflamatório e antioxidante, na modulação da formação de novos vasos sanguíneos (angiogénese).
Polifenóis inibem a formação de novos vasos sanguíneos.
Os polifenóis estão também associados a longa vida.
A ingestão diária de polifenóis na Sardenha (Itália), através de vinhos tintos a partir da uva Cannonau, que faz aquele néctar ter em média três vezes mais polifenóis do que outros vinhos consumidos, tem sido associado a “uma maior longevidade das populações”, refere o espacialista.
Num outro local do mundo, no arquipélago de Oquinaua (província mais ao sul do Japão), o consumo de derivados da soja está associado a uma alta longevidade, porque nessa região asiática há um elevado consumo de polifenóis através daquela leguminosa, que se associa a uma diminuição de "cinco a seis vezes da taxa de incidência de cancro do cólon ou da mama ou doença cardiovascular", acrescenta.
O consumo de polifenóis ajudam as pessoas a proteger-se quer seja o cancro, quer seja a própria metastização do cancro, quer seja de doenças inflamatórias, reiterou o médico, referindo que dados do estudo concluiem também que se registaram "alterações de citoesqueleto", que tem um função de suporte das células e do movimento.
Fontes:
sapo
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