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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
"As unidades de saúde têm tido aumento de produtividade muito à custa da redução dos tempos de consulta, ao mesmo tempo que a relação entre médico e doente é cada vez mais mediada pelo computador, segundo investigadores em ciências sociais.
"Sabemos que os cuidados de saúde primários têm tido um processo de reforma, tem havido um aumento de produtividade, mas muitas vezes é feito à custa da redução dos tempos de consulta ou da selecção de doentes em função das suas patologias", afirmou o investigador do ISCTE Tiago Correia, coordenador do livro "Novos Temas de Saúde, Novas Questões Sociais", que é apresentado na quinta-feira em Lisboa.
A investigadora Lurdes Teixeira assume, por seu lado, um aumento do número de actos médicos ou de enfermagem, mas questiona se os utentes precisarão de mais consultas ou antes de mais tempo de consulta.
"Precisam, sobretudo, que independentemente do tempo de prestação do cuidado, o médico ou o enfermeiro não centre o olhar, a atenção ou a preocupação, nos registos informáticos dos indicadores e promova uma efectiva e satisfatória interacção", refere a autora.
Segundo o artigo, a relação médico e enfermeiro/doente é "cada vez mais mediada pelo computador".
Além disso, o imperativo de cumprir os indicadores da unidade de saúde pode "promover uma preferência oculta" por indicadores (ou utentes) mais facilmente alcançáveis, respondendo não à necessidade do doente mas antes à escolha do indicador que é mais produtivo."
Ou seja, o doente, é cada vez mais olhado pelo sistema de "saúde" como um mero número e não como um ser humano. Apesar de todos os cidadãos contribuírem com os seus impostos para este sistema, a verdade é que a saúde está cada vez mais longe dos doentes, isto porque se gasta o dinheiro dos contribuintes em meios que se têm revelado muito pouco eficazes, em vez de se apostar sensatamente na prevenção com especial incidência sobre a alimentação, promovendo assim hábitos salutares como dietas e exercício físico no quotidiano. Como exercício físico, bastaria caminhar 20 minutos por dia, de preferência ao ar livre e no meio da natureza, para reduzir significativamente o risco de diversas doenças.
Hoje em dia, grande parte da população é obesa ou tem demasiado peso, come demasiada comida "plastificada", tem hábitos sedentários e alimenta-se de forma nada sensata, isto é do conhecimento dos médicos convencionais e do sistema de "saúde". Porque o sistema e os médicos não incentivam os seus doentes, a comerem mais legumes, sopa e fruta? Porque não se isentar de impostos os alimentos biológicos saudáveis?
Fonte:
rr.sapo
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