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"Um selo colado na testa advertindo sobre os perigos que podem causar à saúde".

Se dependesse do inglês Vernon Coleman, esse seria o uniforme ideal dos médicos.

Dono de um diploma em medicina e um doutorado em ciências, Coleman abandonou a carreira após dez anos de trabalho para ganhar a vida escrevendo livros com títulos sugestivos do tipo "Como Impedir o seu Médico de o Matar".

Autor de 95 livros, o inglês é um auto-intitulado defensor dos direitos dos pacientes. Em seus textos, publicados nos principais jornais do Reino Unido, costuma atacar a indústria farmacêutica - para ele, a grande financiadora da decadência - e, principalmente, os médicos que recusam tratamentos que excluam a utilização de remédios e cirurgias.

Dono de opiniões polêmicas, Coleman ainda afirma que 90% das doenças poderiam ser curadas sem a ajuda de qualquer droga e que quanto mais a tecnologia se desenvolve, pior fica a qualidade dos diagnósticos.

Entrevista com o dr. Coleman!


Como um médico deve se comportar para oferecer o melhor tratamento possível a seu paciente?
Os médicos deveriam ver seus pacientes como membros da família. Infelizmente, isso não acontece. Eles olham os pacientes e pensam o quão rápido podem se livrar deles, ou como fazer mais dinheiro com aquele caso.

Prescrevem remédios desnecessários e fazem cirurgias dispensáveis. Ao lado do câncer e dos problemas de coração, os médicos estão entre os três maiores causadores de mortes atualmente.

Os pacientes deveriam aprender a ser céticos com essa profissão. E os governos, obrigá-los a usar um selo na testa dizendo "Atenção: este médico pode fazer mal para sua saúde".

Qual a instrução que pacientes recebem sobre os riscos dos tratamentos?
A maior parte das pessoas desconhece a existência de efeitos colaterais. E grande parte dos médicos não conhece os problemas que os remédios podem causar. Desde os anos 70 eu venho defendendo a introdução de um sistema internacional de monitoramento de medicamentos, para que os médicos sejam informados quando seus companheiros de outros países detectarem problemas. Espantosamente, esse sistema não existe. Se você imagina que, quando uma droga é retirada do mercado em um país, outros tomam ações parecidas, está errado. Um remédio que foi proibido nos Estados Unidos e na França demorou mais de cinco anos para sair de circulação no Reino Unido. Somente quando os pacientes souberem do lado ruim dos remédios é que poderão tomar decisões racionais sobre utilizá-los ou não em seus tratamentos.

Você considera que os médicos são bem informados a respeito dos remédios que receitam a seus pacientes?
A maior parte das informações que eles recebem vem da companhia que vende o produto, que obviamente está interessada em promover virtudes e esconder defeitos. Como resultado dessa ignorância, quatro de cada dez pacientes que recebem uma receita sofrem efeitos colaterais sensíveis, severos ou até letais. Creio que uma das principais razões para a epidemia internacional de doenças induzidas por remédios é a ganância das grandes empresas farmacêuticas. Elas fazem fortunas fabricando e vendendo remédios, com margens de lucro que deixam a indústria bélica internacional parecendo caridade de igreja.

E o que os pacientes deveriam fazer? Enfrentar doenças sem tomar remédios?
É perfeitamente possível vencer problemas de saúde sem utilizar remédios. Cerca de 90% das doenças melhoram sem tratamento, apenas por meio do processo natural de autocura do corpo. Problemas no coração podem ser tratados (não apenas prevenidos) com uma combinação de dieta, exercícios e controle do estresse. São técnicas que precisam do acompanhamento de um médico. Mas não de remédios.

Receber remédios não é o que os pacientes querem quando vão ao médico?
É verdade que muitos pacientes esperam receber medicamentos. Isso acontece porque eles têm falsas idéias sobre a eficiência e a segurança das drogas. É muito mais fácil terminar uma consulta entregando uma receita, mas isso não quer dizer que é a coisa certa a ser feita. Os médicos deveriam educar os pacientes e prescrever medicamentos apenas quando eles são essenciais, úteis e capazes de fazer mais bem do que mal.

Que problemas os remédios causam?
Sonolência, enjôos, dores de cabeça, problemas de pele, indigestão, confusão, alucinações, tremores, desmaios, depressão, chiados no ouvido e disfunções sexuais como frigidez e impotência.

Em um artigo, você cita três greves de médicos (em Israel, em 1973, e na Colômbia e em Los Angeles, em 1976) e diz que elas causaram redução na taxa de mortalidade. Como a ausência de médicos pode diminuir o risco à vida?
Hospitais não são bons lugares para os pacientes. É preciso estar muito saudável para sobreviver a um deles. Se os médicos não matarem o doente com remédios e cirurgias desnecessárias, uma infecção o fará. Sempre que os médicos entram em greve as taxas de mortalidade caem. Isso diz tudo.

Muitas pessoas optam por terapias alternativas. Esse é um bom caminho?
Em diversas partes do mundo, cada vez mais gente procura práticas alternativas em vez de médicos ortodoxos. De certa maneira, isso quer dizer que a medicina alternativa está se tornando a nova ortodoxia. O problema é que, por causa da recusa das autoridades em cooperar com essas técnicas, muitas vezes é possível trabalhar como terapeuta complementar sem ter o treinamento adequado.O melhor remédio é aquele que funciona para o paciente.

Em um de seus livros, você afirma que a tecnologia piorou a qualidade dos diagnósticos. A lógica não diz que deveria ter acontecido o contrário?
Testes são freqüentemente incorretos, mas os médicos aprenderam a acreditar nas máquinas. Quando eu era um jovem doutor, na década de 70, os médicos mais velhos apostavam na própria intuição. Conheci alguns que não sabiam nada sobre exames laboratoriais ou aparelhos de raio X e mesmo assim faziam diagnósticos perfeitos. Hoje, os médicos se baseiam em máquinas e testes sofisticados e cometem muito mais erros que antigamente.

Você faz ferrenha oposição aos testes médicos realizados com animais em laboratórios. De que outra maneira novas drogas poderiam ser desenvolvidas?
Faz muito mais sentido testar novas drogas em pedaços de tecidos humanos que num rato. Os resultados são mais confiáveis. Mas a indústria não gosta desses testes porque muitos medicamentos potencialmente perigosos para o homem seriam jogados fora e nunca poderiam ser comercializados. Qual o sentido de testar em animais? Existe uma lista de produtos que causam câncer nos bichos, mas são vendidos normalmente para o uso humano. Só as empresas farmacêuticas ganham com um sistema como esse.

O que você faz para cuidar da saúde?
Eu raramente tomo remédios. Para me manter saudável, evito comer carne, não fumo, tento não ficar acima do peso e faço exercícios físicos leves. Para proteger minha pressão, desligo a televisão quando médicos aparecem na tela apresentando uma nova e maravilhosa droga contra depressão, câncer ou artrite que tem cura garantida, é absolutamente segura e não tem efeitos colaterais.

 

Consta que a OM mandou retirar do mercado todos os livros. O livro está esgotado há já alguns anos!

 

Fontes:

Superinteressante

terapeutaquantico.blogspot

 

Que o teu alimento seja o teu único medicamento! Hipócrates - Pai da Medicina

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11 comentários

De belisa a 09.03.2016 às 19:34

Agora compreendo porque a Ordem dos Médicos mandou comprar todos os livros em português. Vou amanhã dar mais informação sobre o Dr. Coleman. Obrigada pela partilha!

De Maria Joaquina a 09.03.2016 às 20:31

É forte mas dá para entender afinal muitos médicos não passam de charlatães a trabalharem para o sistema vigarista. De fugir desses tipos!!!

De Verde3 a 10.03.2016 às 13:35

Incrivel a pouca ou nenhuma relação que a medicina tradicional faz com a alimentação!

De Medicinas Alternativas a 11.03.2016 às 17:09

Verde3,medicina tradicional? ou medicina convencional/alopática/oficial/química/artificial?

A Medicina Tradicional/Naturopatia/Natural leva muito em conta a alimentação.

"Que o teu alimento seja o teu medicamento e o teu medicamento seja o teu alimento"Hipócrates há quase 2.500 anos.

Abraço

De Maria Mendes a 12.03.2016 às 20:21

Já nada me espanta com os médicos que temos. Mesmo nada.

De belisa a 15.03.2016 às 19:50

Conforme prometido aqui vão alguns dos livros do Dr.Coleman:
Editora Livros do Brasil e também através do "Sítio do Llivro" e editora Pergaminho(1)

"Como Dominar o Stress Tóxico e as Neurastenias do Século xxl",
"Como Impedir o seu médico de o Matar",
"O Poder do Corpo"
"O Poder da Mente"
"Tudo o que Precisa Conhecer sobre a Hipertensão
"Como Vencer o Cancro",
"Tudo o que Deve Saber acerca da Artrite"
" Sexo para todos "
"Compreendendo o seu Filho de 8 anos"
"O Manual dos Pais"
"O Médico em sua Casa"

Da editora Pergaminho Bodypower"

De belisa a 15.03.2016 às 19:55

Ainda mais livros do Dr. Coleman

"Lutando pelos animais"
"Como viver mais tempo"
"Super-homem-Como sobreviver no século 21"
"História da medicina"

Tem mais de 90 livros traduzidos em 22 línguas isto em 2010.

De Alfredo Martins a 08.04.2016 às 14:27

Se os doentes fossem ao menos tão inteligentes como alguns burros ou mulas, fugiriam dos médicos como o diabo da cruz. A verdade é que a larga maioria dos médicos não sabe mais que um caracol, passam a vida em congressos e seminários das farmacêuticas e só aprendem onde devem continuar a mamar, a maioria nem sequer conhece os efeitos secundários ou faz por desconhecer. É uma cambada que na sua maioria morreriam de fome com o canudo na mão se os doentes abrissem a pestana mas enquanto houver tolos os médicos continuarão a existir.

De j.vieira a 18.05.2016 às 00:17

tenho vontade de rir quando vejo os tugas como ainda devotam aos srs de bata branca sao como deus na terra. eu faz muito tempo que deixei de confiar neles.

De Carlos a 28.04.2017 às 22:37

Com a banalização na produção e do acesso à informação tornou-se bem visível a cambada de ignorantes que existem neste país.

De Anónimo a 16.08.2018 às 08:34

Na verdade nenhuma droga farmacêutica cura.
Muito cuidado com a droga farmacêutica VOLTAREN, ela mata ao induzir o doente a ter alucinações e por isso o doente ou comete homicídio ou se suicida.

Sou Farmacêutica.

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