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Assuntos relativos às áreas das Medicinas Naturais / Medicinas Alternativas / Medicinas Tradicionais / Medicinas não Convencionais.
Composto da Beterraba pode retardar doença de Alzheimer!
Um composto encontrado na beterraba, justamente aquele que dá ao vegetal sua cor vermelha característica, pode ajudar a retardar o acúmulo de proteínas mal-formadas no cérebro, um processo associado à doença de Alzheimer e outras demências.
Foto:as-medicinas-alternativas.
"Nossos dados sugerem que a betanina, uma substância encontrada no extracto de beterraba, mostra-se promissora como um inibidor de certas reacções químicas no cérebro que estão envolvidas na progressão da doença de Alzheimer," disse Li-June Ming, da Universidade do Sul da Flórida.
Segundo Ming, a descoberta da sua equipe/equipa pode levar ao desenvolvimento de drogas que possam aliviar alguns dos efeitos a longo prazo da neurodegeneração envolvendo as demências.
Segundo Ming, a maior parte do dano causado ao cérebro envolvendo as demências ocorre quando a proteína beta-amiloide se liga a metais, como ferro ou cobre. Esses metais podem fazer com que os peptídeos beta-amiloides se dobrem incorrectamente e se unam em aglomerados, que podem promover inflamação e oxidação nos neurónios próximos, levando-os à morte. "É um processo semelhante à ferrugem," afirmou.
Já se sabia que o suco/sumo de beterraba pode melhorar o fluxo de oxigénio para o cérebro durante o processo de envelhecimento e, possivelmente, melhorar o desempenho cognitivo.
Assim, Ming pensou em verificar se a betanina, um composto de beterraba que é usado em corantes comerciais, que se ligam facilmente aos metais, poderia bloquear os efeitos da beta-amiloide e, por sua vez, impedir o enrolamento incorrecto desses peptídeos e a oxidação dos neurónios.
Os experimentos mostraram que, por si só, a beta-amiloide causa pouca ou nenhuma oxidação. E, como esperado, a beta-amiloide ligada ao cobre induziu uma oxidação substancial. No entanto, quando a betanina foi adicionada à mistura beta-amiloide ligada ao cobre, a oxidação caiu em até 90%, sugerindo que o dobramento incorrecto dos peptídeos foi suprimido.
"Não podemos dizer que a betanina parou completamente o dobramento incorrecto, mas podemos dizer que ela reduz a oxidação. Menos oxidação pode prevenir o dobramento incorrecto até um certo grau, talvez até ao ponto de retardar a agregação dos peptídeos beta-amiloides [...] ," disse o pesquisador Darrell Cole Cerrato, co-autor do trabalho.
Nota bene:
Que o teu alimento seja o teu medicamento e o teu medicamento o teu alimento! Hipócrates
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Fontes:
Diário da Saúde
Saúde Curiosa
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